O governo Mauro Carlesse (PHS) garante, como o CT já tinha antecipado, que, com as primeiras medidas do ajuste, o Estado começa o ano já reenquadrado à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Com as milhares de exonerações de contratados e comissionados, o Palácio Araguaia diz que o comprometimento da Receita Corrente Líquida com folha caiu de 55% para algo em torno de 47% — o teto é de 49%.
Dos 25 mil contratados dispensados, apenas cerca de 12 mil voltarão, e só 40% dos 70% dos comissionados exonerados retornarão a seus postos.
Ainda assim, as recontratações ocorrerão aos poucos e de acordo com necessidade do Estado, o que será avaliado por uma comissão formada pelo governador Mauro Carlesse.
Só em janeiro o governo calcula que vai economizar R$ 50 milhões com as medidas de contenção, sobretudo porque não pretende recontratar muita gente agora, já que este é um mês em que o Estado opera mais lentamente, considerado que a Educação está em recesso.
O governo ainda confirmou que não pretende apenas exonerar, mas eliminar as vagas que não forem ocupadas para evitar que daqui a pouco não seja pressionado a recontratar. Para isso, Medidas Provisórias serão baixadas e encaminhadas para apreciação da Assembleia Legislativa.
