Após ação de vereadores
O Conselho da Seccional Tocantins da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-TO) decidiu colocar na pauta da reunião do dia 7 a discussão sobre o serviço prestado pela BRK Ambiental no Estado e definir medidas que poderá tomar em relação ao caso. A inclusão do tema na pauta ocorreu após quatro câmaras de vereadores iniciarem o processo de instalação de comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar a empresa.
85% da população nas mãos
A BRK atende 47 municípios do Estado, que representam 85% da população, ou seja, mais de 1,1 milhão de tocantinenses. Já instalaram ou estão apreciando a instalação de CPIs contra a empresa Araguaína, Gurupi, Miracema e Porto Nacional. Em Palmas, o pedido foi arquivado, mas a Câmara aprovou decreto que extingue dois aditivos ao contrato da concessionária com o município, que, conforme os vereadores, abririam a possibilidade de a empresa cobrar do cidadão investimentos que não têm qualquer relação com o saneamento.
Em Colinas, os vereadores e o prefeito Adriano Rabelo (PRB) têm cobrado explicações da BrK para a falta de investimentos na cidade.
Convite à BRK, ARP e ATR
O pedido para que a OAB-TO discutisse a crise a BRK partiu do presidente da subseção de Paraíso, Whillam Maciel Bastos. O presidente da Seccional Tocantins, Gedeon Pitaluga, disse à coluna que pretende chamar para a reunião do conselho do dia 7 a BRK e as Agências de Regulação de Palmas (ARP) e do Tocantins (ATR).