As entidades sindicais estão convocando os trabalhadores para na sexta-feira, 14, participarem da greve geral contra a Reforma da Previdência, já em tramitação no Congresso Nacional. Para além da pauta nacional, que também trata dos cortes na educação, os sindicatos representantes do funcionalismo estadual acrescentaram entre as reivindicações o pagamento da data-base e das progressões.
Ao menos três entidades confirmaram adesão à mobilização: Sintras, dos trabalhadores em saúde; Seet, dos profissionais de enfermagem, e Sintet, dos servidores da educação. Acadêmicos e professores universitários também devem aderir à greve geral. Em Palmas, o protesto será uma caminhada, que iniciará às 8 horas, em frente ao Colégio São Francisco, na JK, e terminará na Praça dos Girassóis.
“A manifestação também é contra essa emboscada do governador aos nossos direitos”, disse ao CT o presidente do Sintet, José Roque Santiago, em referência ao congelamento das progressões e o atraso da data-base deste ano.
Executivo
Em relação à revisão geral anual do funcionalismo, calculada em 5,0747% para este ano, o governo prometeu iniciar a negociação logo após levantamento do primeiro quadrimestre do Estado.
Já as progressões foram congeladas pelo Palácio Araguaia por 24 meses. Uma Medida Provisória foi aprovada no fim de março e tornada Lei em abril. O texto ainda estabelece que a interstício para evolução funcional também não será contabilizada durante a suspensão.