O vereador Diogo Fernandes (PSD) não gostou das críticas da prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro (PSDB), à Câmara sem dar os devidos nomes daqueles parlamentares que chegaram a ir à sessão para votar as duas Medidas Provisórias MPs) que venceram nessa quinta-feira, 8. No Twitter, Cinthia falou em antecipação do processo eleitoral e disse que os vereadores jogaram “contra os interesses públicos”. Ela chegou a dizer que havia exceções, mas não revelou quem seriam elas.
Nomes aos bois
Diogo Fernandes afirmou à Coluna do CT que a prefeita deveria “dar nome aos bois, ao invés de generalizar e lavar roupa suja em redes sociais”. “Não foram todos os vereadores que não queriam votar a MP que criaria a Secretaria de Regularização Fundiária”, defendeu.
Daria celeridade
O vereador lembrou que é da base de Cinthia e ressaltou que sempre sustentou a necessidade dessa secretaria, que, para ele, daria celeridade ao trabalho de regularização fundiária. “Essa é uma bandeira que, inclusive, eu defendo”, disse Fernandes, que esta semana foi à tribuna cobrar agilidade da prefeitura e do governo do Estado nesse processo de regularização fundiária.
Jogar a sociedade contra
Ele contou que, junto com alguns colegas, foi à Câmara às 18 horas dessa quinta-feira, conforme a convocação das três sessões extraordinárias feitas pelo presidente Marilon Barbosa (PSB), mas não havia quórum para os trabalhos -apenas 7 dos 19 estavam na Casa. “Agora a prefeita colocar a sociedade contra a gente dessa maneira, não foi legal, não”, avaliou. “Eu não posso levar culpa em função da declaração da prefeita. Acho que ela foi infeliz nessa colocação.”
Os 7 que foram à Câmara
Diogo Fernandes disse que foram à Câmara dispostos a votar as MPs os vereadores Etinho Nordeste (PTB), Felipe Martins (PSC), Gerson Alves (PSL), Laudecy Coimbra (SD) e Lúcio Campelo (PL), além do próprio presidente Marilon.