O empreiteiro Rossine Aires Guimarães, da CRT Construções, afirmou em delação ao Ministério Público Federal, na Operação Ápia, que entregou ao ex-vice-governador João Oliveira (sem partido) R$ 2,5 milhões para que ele renunciasse antes do então governador Siqueira Campos, em abril de 2014. Conforme publicação do Jornal do Tocantins, Rossine disse ter levado o dinheiro em espécie na residência de João Oliveira.
Renúncia do vice antes do titular
Ele renunciou em 3 de abril, horas de Siqueira tomar a mesma decisão e abrir o caminho para a posse do então presidente da Assembleia, Sandoval Cardoso.
Extratos como prova
De acordo com o jornal, os procuradores apresentaram extratos bancários entregues por Rossine como prova. Neles estaria saques e transferência que somariam R$ 5 milhões, metade teriam sido entregues a Oliveira e a outra parte a Sandoval e seu cunhado Kaká Nogueira, então presidente da Agencia Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto).
Ação do MPF
Essa delação fez que o MPF ir à Justiça contra João Oliveira, Sandoval, Siqueira e o então secretário extraordinário de Relações Institucionais e hoje deputado estadual licenciado, Eduardo Siqueira Campos.
Preza pela ética e moralidade
João Oliveira disse à Coluna do CT que tomou conhecimento da denúncia do MPF através dos meios de comunicação, porém, afirmou que não conhece o conteúdo. “O que posso afirmar de antemão é que estou tranquilo, seguro de que não cometi nada ilícito, sempre prezando pela ética e moralidade”, garantiu.