O Sindicato dos Servidores do Estado (Sisepe) enviou ofício nesta quarta-feira, 29, ao governador Mauro Carlesse (DEM) e ao secretário estadual da Administração, Edson Cabral, pedindo que tomem providências para regularizar o atendimento do Plansaúde. A entidade quer uma reposta em 24 horas.
Demandas não atendidas
O presidente do Sisepe, Cleiton Pinheiro, disse que são diversas demandas dos servidores e seus familiares não atendidas diariamente pelo Plansaúde. No ofício, o sindicato disse ao governador que atualmente vem ocorrendo reiteradas negativas de atendimento aos servidores usuários do plano na rede credenciada, “com a falta de atendimento médico generalizada em todo Estado do Tocantins”. “Temos a notícia do descredenciamento dos profissionais de saúde e dos estabelecimentos, como o Hospital da Unimed em Palmas, gerando graves transtornos aos usuários do Plansaúde”, destacou Pinheiro.
Os mais diversos abusos
Segundo ele, todos os dias, “dezenas de servidores públicos estaduais buscam o Sisepe denunciando os mais diversos abusos”. “Tais como falta de especialistas credenciados em diversas áreas médicas; negativa de atendimento para consultas, exames e procedimentos médicos com cobertura; negativa de ressarcimento para os valores pagos em consultas, exames e procedimentos com cobertura e sem profissionais credenciados e até mesmo cobrança de valores ilegais com medicamentos e insumos com cobertura integral decorrente de internação”, narrou Pinheiro.
Descumprindo obrigações
O Sisepe afirmou que o Plansaúde “tem descumprido as obrigações assumidas com os seus usuários, conforme a Lei nº 2.296/2010”. “A gestão estadual não tem sido responsável e eficiente em relação ao Plansaúde, e o atendimento tem sido ineficiente há mais de um ano, sendo que o plano de saúde atende mais de 80 mil vidas, é o maior plano no Tocantins”, reforçou o sindicato.
Não pode continuar em silêncio
Para o Sisepe, a gestão estadual “não pode continuar em silêncio e sem adotar as ações para regularizar o pleno funcionamento do Plansaúde”. “É preciso que sejam adotados atos emergenciais, que deverão ser notificados aos representantes dos servidores públicos, que aguardam uma solução para a paralisação do atendimento”, defendeu Pinheiro.