A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Tocantins (Fecomércio) divulgou nessa quarta-feira, 8, uma sondagem feita com 385 empresários para avaliar os impactos do Covid-19 e as revindicações da classe durante a pandemia, que exigiu medidas de isolamento social que impactaram o setor econômico. Empréstimos a juros baixos e prorrogação do pagamento de impostos foram consideradas a “maior necessidade” entre os entrevistados.
Auxílio
Os empresários listaram os auxílios que gostariam para enfrentar a pandemia de coronavírus ao apontar a maior necessidade da classe no momento. A prorrogação de pagamentos de taxas e impostos liderou a escolha dos entrevistados, com 53,9%; seguido por empréstimos a juros baixos, que esteve como opção de 51,6% dos ouvidos. Também há destaque para os que preferem ajuda financeira [44,6%] ou governamental [36%]. A soma dos resultados ultrapassa 100% porque este questionamento tinha opção de múltiplas respostas.
Estado atendeu em partes necessidade dos empresários
No material de divulgação da sondagem, a Fecomércio destaca ter feito um série de pedidos em relação a maior necessidade apontada pelos empresários consultados, sendo um deles a postergação pelo prazo de 120 dias do recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para as empresas optantes pelo Simples Nacional de fevereiro, março e abril, com pagamento parcelado sem acréscimos. Somente este ponto teria sido atendido, e em partes, porque o governo não atendeu ao prazo pedido e nem a possibilidade de parcelamento.
Impactos
A sondagem também mostra que o impacto da pandemia na economia tocantinense foi geral, pois 91,5% dos empresários consultados alegaram que suas empresas faturaram menos, enquanto 5,2% não viram mudanças e outros 3,4% afirmaram ter constatado aumento. Daqueles que constataram redução, 26,9% deles afirmam que o impacto no faturamento foi superior a 90%.
Errata
Em comunicado divulgado no início da tarde desta quinta-feira, 9, a federação admitiu erro em uma primeira versão do relatório referente ao questionamento sobre “a maior necessidade” das empresas neste período de crise. “Não constava do item ‘Reabertura do Comércio’ no questionário, tendo em vista que essa é uma demanda notória do setor. Dito isso, não havia nenhum percentual dentro da sondagem neste sentido. O termo foi citado somente dentro do item “Outros” que era qualitativo e, portanto, não deveria ser computado da forma como foi divulgada”, justificou a entidade.