Uma pesquisa do Observatório de Políticas Territoriais e Educacionais (OPTE) da Universidade Federal do Tocantins (UFT) colocou o Estado na 13º colocação no Mapa da Desigualdade Socioeducacional no Brasil. O ranking é feito com base em informações do Prova Brasil, do Censo Escolar e do Cadastro de Escolas de 2017. O estudo contou com a coordenação do professor doutor Adão Francisco de Oliveira e a participação do pesquisador Rogério Castro Ferreira.
IDSED
A pesquisa considera quatro dimensões de desigualdade: a socioeconômica; a sociocultural; a de infraestrutura e recursos escolares; e a de escolarização. Para sintetizar o resultado do cruzamento das informações contidas nessas dimensões, a pesquisa desenvolveu um indicador chamado Índice de Desigualdade Socioeducacional (IDSED), que vai de 0 a 1. Um IDSED maior que 0,800 significa baixa desigualdade, de 0,500 e 0,799, média; e abaixo de 0,499 é considerado alta.
Maioria tem desigualdade alta
Nenhum dos 27 estados brasileiros tem o nível de desigualdade socioeducacional considerado baixo, mas sete têm nível médio e os 20 demais possuem alta desigualdade socioeducacional, o Tocantins entre eles, na 13º colocação e com 0,459 de IDSED. Para termos de comparação, o maior índice do País é 0,528, do Distrito Federal.
Próximos passos
Em material enviado à imprensa, Adão Francisco adiantou os próximos passos do estudo. “A pesquisa cobre os resultados dos últimos 10 anos, trabalhando o Prova Brasil, o Censo Escolar e o Cadastro de Escolas dos anos de 2011, 2013, 2015 e 2017. Agora, esperamos os resultados de 2019 para fechar a década e poder apresentar a evolução da desigualdade socioeducacional no Brasil estado por estado, região por região”, esclarece.