A paralisação da economia e da indústria tocantinense causada pelas medidas para conter o avanço da Covid-19 pode ser vista nos indicadores da pesquisa Sondagem Industrial deste primeiro trimestre deste ano. Realizada pela Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (Fieto), com apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a pesquisa divulgada nesta quarta-feira, 29, mostra queda da atividade produtiva, de indicadores como a utilização da capacidade instalada e número de empregados no segmento.
Menor nível desde 2017
Um dos resultados mais impactados foi a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) do período que, ao cair para 58%, atingiu o menor nível desde março de 2017.
Esforço do empresariado
Ao analisar, por meio de questionários online respondidos por empresários da indústria do Tocantins, como está a evolução do Número de Empregados no segmento a Sondagem chegou a pontuação de 45 pontos. O resultado é igual ao alcançado no trimestre anterior e indica que houve uma queda semelhante no número de empregados nos dois últimos trimestres pesquisados. Por outro lado, ao se manter estável, mostra um esforço do empresariado da indústria em manter a mão de obra empregada.
Dificuldades na obtenção de recursos
Segundo a pesquisa, o indicador de Acesso ao Crédito permaneceu estável em relação ao quarto trimestre de 2019 (33 pontos). Apesar da disponibilidade de novas linha para enfrentamento aos impactos da Covid-19, os empresários ainda apontaram dificuldades na obtenção de recursos.
Queda de 5 pontos
O nível de atividade produtiva mostrava sinais de recuperação no quarto trimestre de 2019 (47 pontos) com indicador próximo aos 50 pontos. No entanto, apresentou queda de cinco pontos neste primeiro trimestre, influenciado pela pandemia registrando 42 pontos.
Insatisfeitos
A dificuldade em relação ao cenário financeiro das empresas acompanha essa marca negativa, visto que os indicadores de Satisfação com a Margem de Lucro Operacional e com a Situação Financeira registraram o menor valor desde o primeiro trimestre de 2017 com 36 e 37 pontos, respectivamente, evidenciando a insatisfação dos empresários com as condições financeiras de suas indústrias (abaixo de 50 pontos).
A pesquisa está publicada no site www.fieto.com.br link Estudos e Pesquisas. (Da assessoria de imprensa)