A corrida sucessória em Tocantinópolis passa por uma reviravolta e racha na oposição. O ex-prefeito Eurivaldo Gomes (MDB) rompeu o acordo que havia feito em fevereiro com o outro nome do campo oposicionista Salomão Barros (SD). Com mediação dos deputados estaduais emedebistas Valdemar Júnior e Jair Farias, o acordo propunha que Eurivaldo e Salomão se filiariam ao partido e quem estivesse à frente próximo às convenções encabeçaria a chapa e o outro seria vice. “Queriam me dar uma rasteira”, disse, porém, Eurivaldo à Coluna do CT.
Quer isolá-lo
Para ele, o grupo de Salomão queria isolá-lo, assim, o MDB achou por bem romper. Salomão, então, foi desconvidado pelo diretório do partido em Tocantinópolis e acabou se filiando ao Solidariedade, do deputado estadual Vilmar de Oliveira.
Dissolução do diretório
Com isso, a confusão se armou na oposição, a ponto de o delegado à Convenção Estadual do MDB Marcello Resende Queiroz Santos e a emedebista Adalgiza Maria Queiroz Santos pedirem ao presidente regional, deputado estadual Nilton Franco, a dissolução do diretório de Tocantinópolis. Os dois apresentaram documentos que apontam para uma série de irregularidade na formação do partido, até fraude na eleição do diretório municipal.
- Confira o requerimento de dissolução do MDB de Tocantinópolis
- Confira a declaração de consentimento com assinatura falsificada de Adalgiza Maria Queiroz Santos
- Confira a declaração de falsificação do documento de Adalgiza
Quer tumultuar
Para o ex-prefeito Eurivaldo, no entanto, o grupo interno adversário “quer tumultuar”. “Até porque se dissolverem, eles não terão nosso apoio nas eleições municipais, e não há qualquer irregularidade”, garantiu o pré-candidato a prefeito, que afirmou ter o apoio dos deputados estaduais Nilton Franco e Valdemar Júnior, e também da deputada federal Dulce Miranda.
Dividir a oposição
Já o ex-emedebista e vereador Elson Ribeiro (PSC) acusa Eurivaldo de estar sob a influência do ex-deputado estadual José Bonifácio, pai do prefeito Paulinho Gomes (PSD), para dividir a oposição. Ribeiro afirmou que a virada de mesa fez com que ele deixasse o MDB. “Paulinho não se elege se a oposição estiver unida e, por isso, estão agindo para rachá-la”, avaliou o vereador.