Desde essa terça-feira, 7, os palmenses passaram a ter que usar os endereços antigos da Capital. Os velhos acrônimos Arne, Arse, Arno e Arso voltam a fazer parte do dia-a-dia da cidade, sobretudo para envio e recebimento de correspondências e encomendas. É que a lei aprovada em 2018 fixou prazo de dois anos para os Correios tomarem as providências, e os CEPs estão atualizados.
Maioria igual
Na verdade, os Correios afirmam que a maioria dos CEPs será o mesmo, com exceção de quadra no entorno da Praça dos Girassóis.
Absurdos R$ 80 milhões
Na verdade, para os cartórios de Palmas, os nomes das quadras nunca mudaram. Isso porque essa alteração custaria mais de R$ 80 milhões aos cofres municipais, o que tornou a operação inviável. Por isso, o ex-prefeito Carlos Amastha (PSB) montou uma comissão para estudar uma saída e o que ele sugeriram foi voltar ao que era. Amastha, então, elaborou a lei e a enviou para a Câmara, que aprovou após audiências públicas.
Bagatela de R$ 12 milhões
Uma cobrança que o palmense faz à administração municipal agora é a troca de todas as placas da cidade, com os novos endereços. Outro problema financeiro. Essa operação é estimada em R$ 12 milhões.
Decisão sem estudo
O que se conclui é que a decisão, no passado, de adotar os novos endereços foi tomada sem um estudo profundo das consequências disso para a cidade. Agora, se disseram que houve algum estudo, pensa um trabalho mal feito.