Os indicadores de Evolução da Produção e do Número de Empregados da Sondagem Industrial do 2º trimestre registraram 54 e 52 pontos, respectivamente, o que indica sinais de recuperação do segmento no período, de acordo com a metodologia da pesquisa que estabelece como linha divisória entre crescimento e queda os 50 pontos. A sondagem é realizada de forma online e por telefone pela Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (Fieto) com apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Crescimento da Utilização da Capacidade Instalada
A diminuição da ociosidade, refletida pelo crescimento da Utilização da Capacidade Instalada que atingiu 64% em junho, 6% a mais que o trimestre anterior, confirma a melhoria dos resultados de produção do trimestre. A intenção de investimentos saiu de 34 pontos no trimestre anterior e atingiu 51 pontos no 2º trimestre reforçando a melhoria dos indicadores de expectativas para os próximos seis meses.
Estoques
O índice de Evolução dos Estoques, que no trimestre anterior atingiu 46 pontos, teve queda neste 2º trimestre registrando 44 pontos. Ainda que menor em relação ao período anterior, quando registrou 37 pontos, a insatisfação com a situação financeira persiste: ficou em 48 pontos neste 2º trimestre.
Sinais de melhora
Para o presidente da Fieto, Roberto Pires, passada a fase inicial da pandemia provocada pelo novo coronavírus, o setor industrial no Tocantins começa a dar sinais de melhora. “É uma informação importante para a economia do Estado, mas que precisa ser vista com precaução. Temos que continuar estimulando a indústria para fazer com que esse crescimento se consolide e se fortaleça cada vez mais”, avalia.
Matéria-prima
Segundo os empresários pesquisados, os principais obstáculos enfrentados no período foram a Falta ou Alto Custo da Matéria-Prima, citada por 40,63% dos respondentes, seguida da Elevada Carga Tributária (31,25%) e da Falta de Capital de Giro (23,44%).
A pesquisa completa está publicada no site www.fieto.com.br link Estudos e Pesquisas. (Da Ascom Fieto)