A senadora Kátia Abreu se manifestou sobre a declaração do advogado Leandro Manzano, que defende o prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB), de que ela não poderia disputar a eleição suplementar para substituir o governador Marcelo Miranda (MDB). O motivo seria o fato de que Kátia estar sem partido e haveria a necessidade de seis meses de filiação.
Para Kátia, na verdade, é Amastha quem não poderia disputar, bem como o prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas (PR), porque não haveria tempo para desincompatibilização.
Leandro Manzano defende que Amastha poderia porque em eleição suplementar, como ocorreu no Amazonas, a desincompatibilização seria de 24 horas. Lá foram cassados em maio do ano passado o governador José Melo (Pros), e o vice, Henrique Oliveira (SD).
Katia também usou o exemplo do Amazonas para dizer que não. Segundo ela, o atual prefeito de Manaus (PSDB), Arthur Virgilio, não pôde disputar justamente por não ter se desencompatibilizado seis meses antes.
Outras fontes dizem que Kátia também não poderia, neste caso, porque, além de estar sem partido, também é gestora, presidente da Federação da Agricultura do Estado (Faet).
Agora há pouco, Kátia divulgou nota sobre a cassação de Marcelo e Cláudia. Confira a íntegra:
“Nota à imprensa
Diante do atual cenário político do Tocantins, em que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), cassou o mandato nesta manhã, 22, do governador Marcelo Miranda e da sua vice-governadora Cláudia Lélis, respectivamente, venho lamentar o ocorrido, porém acatando a presente decisão da nossa instância maior, em todos os seus termos. Em que pese todo transtorno, vamos aguardar os acontecimentos, esperando que os fatos sirvam de exemplo e esperança para um Tocantins renovado.
Kátia Abreu
Senadora da República”