A espantosa expansão de Paraíso no Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), de 2015 para 2016, foi puxada pela grande evolução do município na geração de emprego e renda. Em 2015, no índice geral, a cidade ocupava a posição 1.473, mas no ano seguinte galgou 579 lugares e ficou em 523ª no ranking nacional do desenvolvimento.
O IFDM acompanha anualmente o desenvolvimento socioeconômico em três áreas de atuação: emprego e renda, educação e saúde. Criado em 2008, o índice é feito com base em estatísticas públicas oficiais. O índice varia de 0 a 1 ponto para classificar o nível de cada localidade em quatro categorias: baixo (de 0 a 0,4), regular (0,4 a 0,6), moderado (de 0,6 a 0,8) e alto (0,8 a 1) desenvolvimento.
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No índice geral, em 2015 Paraíso ficou com 0,7375 ponto e em 2016 saltou para 0,7917. De última colocada na comparação com Palmas, Araguaína, Gurupi e Porto Nacional, o município saltou para o segundo lugar, atrás apenas da Capital.
Na educação, Paraíso registrou uma leve melhora no índice, de 0,7809 para 0,7879. Na saúde, houve um ligeiro recuo, de 0,8698 para 0,8629.
Porém, com o crescimento espantoso na geração de emprego e renda, Paraíso deixou todas as demais principais cidades do Estado para trás. O município saiu de 0,5619 em 2015 para 0,7244 em 2016 nesse quesito.
O segundo melhor resultado ficou com Araguaína (de 0,6093 para 0,6529), em terceiro Gurupi (de 0,5838 para 0,6290), em quarto Palmas, que ocupava em 2015 a primeira posição do Estado e registrou em 2016 uma queda brusca de 0,7059 para 0,6254. Por último, Porto Nacional, que também teve uma queda significativa de 0,5791 para 0,5252.