Após o sucesso da festa da Caravana Colorada no início de janeiro, que contou com as presenças do ex-zagueiro campeão da Libertadores e do mundo pelo Internacional Índio (Marcos Antônio de Lima), do ex-atacante Fabiano Souza e do ex-zagueiro Pinga (Jorge Luís da Silva Brum), do ex-goleiro Hiran, o Consulado Colorado Caçapava de Palmas promove uma rifa beneficente para arrecadar recursos para o tratamento de saúde Smaile Daniel Dreyer, 38 anos.
O prêmio é uma camisa autografada do Internacional, doada pelo clube durante a caravana. As rifas estão sendo vendidas por R$ 10 e podem ser adquiridas com o próprio cônsul, Marcio Martins Santos (99999-2327), ou no restaurante Picanha da Hora, parceiro do Consulado Colorado desde 2014. O sorteio será no próprio restaurante, no dia 7 de março, com transmissão ao vivo na internet, durante o intervalo da estreia da Libertadores do Internacional.
“Nós, desde que fomos convidados para organizar o evento, pensamos em ajudar Smaile Daniel, que é colorado e filho do ex-vice cônsul Elsio Dreyer”, ressalta Marcio Santos, ao explicar que o jovem teve um acidente de moto gravíssimo em Lajeado no ano passado e faz um caro tratamento de saúde em Goiânia.
Festa
A camisa autografada foi apenas uma das atrações da grande festa promovida pelos colorados. Mais de cem pessoas prestigiaram o jantar, que contou com as taças da Libertadores, do Mundial, da Sulamericana, ônibus oficial do Clube, além do Saci, mascote oficial do Internacional.
O evento ocorreu no Picanha da Hora e teve o apoio da Pep Boys Lava Jato Autocar. Vários brindes foram sorteados e os ídolos do passado tiraram centenas de fotos e concederam autógrafos aos torcedores do Internacional que compareceram no evento.
Vários colorados foram sorteados com prêmios oficiais do Internacional e dos parceiros do evento.
Histórias
Entre as conversas, os ex-jogadores comentaram situações inusitadas e curiosas ao longo da carreira. Fabiano, por exemplo, explicou o “migué” que usou na véspera do Gre-Nal decisivo do Campeonato Gaúcho de 1997, sair do treino com a perna enfaixada, simulando uma grave lesão. No dia seguinte, o atleta foi o melhor jogador do clássico e fez o gol do título. “Acertamos com a direção e comissão técnica”, disse.
O supercampeão Índio contou como foi voltar a campo após ser vítima de uma cotovelada, sem querer, do próprio companheiro Edinho em plena decisão do Mundial Interclubes contra o Barcelona. Às pressas, Índio precisou conter o grande sangramento e voltou a campo, para terminar a partida épica, vencida pelo Inter por 1 x 0. “Naquele momento, só queria voltar a campo de qualquer jeito para ajudar”, afirmou. O ex-jogador também lembrou de um jogo pelo Juventude quando Romário, em plena partida, incomodado pela marcação dura, ‘ofereceu” uma vaga no Flamengo ao ex-defensor se ele não apertasse tanto a marcação no segundo tempo.
Pinga lembrou do pênalti sofrido na final da Copa do Brasil de 1992, conquistada pelo Inter após 1 x 0 contra o Fluminense, no Beira Rio. Até hoje, o Fluminense reclama da marcação da arbitragem. Antes, porém, houve um lance de pênalti muito mais claro, não assinalado pelo juiz.
Já Hiran, goleiro que fez dois gols de cabeça na carreira, explicou que quando subia às aéreas adversárias para empatar ou tentar gols da vitória jamais combinava com o técnico antes. “Eles sabiam que eu era assim e subia para tentar marcar”, destacou. (Com informações da assessoria).