A prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro (PSDB), prorrogou até o dia 6 de agosto o decreto do dia 10 que determinou o fechamento, das 20 às 5 horas, de todos os segmentos comerciais com atendimento ao público. Os efeitos terminariam na segunda-feira, 27. Conforme o Boletim Epidemiológico da prefeitura, nessa sexta-feira, 24, a ocupação de UTIs por Covid-19 na Capital chegou a seu maior índice até agora, 85,5%.
Aumento de 56,5% nos casos
No dia 10, quando o decreto foi baixado, Palmas tinha 2.676 casos do novo coronavírus e 23 mortos. Nessa sexta já eram 4.189 registros da doença (incremento de 1.513 positivações, alta de 56,5% em 14 dias) e 31 óbitos (oito a mais, alta de 34,8%).
Exceções
As únicas exceções previstas pelo decreto do dia 10 são as atividades de serviços médicos e hospitalares, farmácias e laboratórios, serviços funerários, serviços de táxi e aplicativos, transporte de cargas (principalmente gêneros alimentícios), serviços de telecomunicação, serviços de delivery e postos, além dos considerados essenciais.
Isolamento de 50%
Entre as justificativas, o decreto do dia afirmava que o município apresenta o segundo pior índice das capitais no isolamento social da população, com percentual de 36%, e que é necessário atingir a meta de 50%.
Descumprimento de regras
O documento ainda dizia que, após o restabelecimento das atividades econômicas “foram verificadas pela fiscalização diversas situações de descumprimento das regras de distanciamento social pela população”.
2ª medida que atinge a noite palmense
Foi a segunda medida que atingiu diretamente as empresas que atuam na noite palmense. Bares e restaurantes já estavam proibidos de vender bebidas alcoólicas. Chegaram a ir à Justiça questionar, mas não conseguiram reverter a situação.