Caros palmenses,
Temos orgulho da cidade em que moramos e que hoje completa 36 anos de uma existência próspera, com um crescimento vertiginoso e, o melhor, com uma expectativa alvissareira de um futuro de muito mais desenvolvimento. Como ermitão, acabo saindo muito pouco do bunker, mas, sempre que rodo a Capital, me impressiona o tanto de novidade, a velocidade com que as construções se levantam, os espaços ocupados e vida pulsando cada vez mais forte pelas ruas e avenidas.
Não tenho dúvida de que vir para Palmas foi a melhor decisão que tomei lá no início dos anos 2000. Tive o privilégio de ver a cidade se expandir palmo a palmo, meus meninos se tornarem homens e experimentei a prosperidade em meio a muito suor e trabalho, registrando e testemunhando a vida política da Capital e do nosso Tocantins.
Caros palmenses, lógico que a Capital enfrenta os problemas de qualquer cidade de médio porte, como o trânsito, a demanda pela saúde, o transporte coletivo — que, diga-se, melhorou consideravelmente com o novo sistema inaugurado recentemente. Nem todos conseguem se encaixar e enfrentam inúmeras dificuldades. Temos bolsões de miséria que precisam ser encarados com muita responsabilidade pelo setor público — e também pela sociedade civil. Palmas possui uma estrutura arquitetônica que acaba por esconder suas desigualdades. Com a expansão acelerada dos últimos anos, a situação se agravou, como se nossa miséria fosse sendo empurrada cada vez mais para as franjas, deixando transparecer a quem chega de fora que somos uma ilha exclusiva de bonança.
É óbvio que devemos comemorar, e muito, a belíssima cidade que todos construímos nas últimas décadas. Palmas registra um dos mais expressivos crescimentos entre todas as cidades brasileiras, são muitas as empresas novas chegando e nascendo, gente afluindo para cá de todos os cantos do Brasil. Mas não podemos nos esquecer dos elos mais frágeis que também fazem parte dessa corrente que integramos.
E o prefeito Eduardo Siqueira Campos tem o privilégio de experimentar esses dois momentos de necessidades, em termos de gestão pública. Foi ele, lá no início dos anos 1990, quem expandiu a infraestrutura urbana, criou os grandes equipamentos públicos que embelezam a cidade, como o Espaço Cultural e o Ginásio Ayrton Senna; pavimentou as primeiras quadras, abriu ruas e avenidas. Agora volta ao comando da prefeitura com a cidade muito bem atendida do ponto de vista da infraestrutura, mas carecendo desse olhar mais detido para o social. Por isso, é muito bom vê-lo com ânimo de estreante, com toda essa imensa bagagem acumulada, e a primeira-dama Polyanna Siqueira Campos à frente da assistência social, com a sensibilidade e a humanidade que a caracteriza.
O crescimento frenético de Palmas sempre exige da cidade melhorias no conjunto de instalações e equipamentos, aberturas de ruas e avenidas. Mas o que se defende aqui é que o foco principal desta capital da terceira década do século 21 é se tornar mais acolhedora, preocupada com os que sofrem, com os desassistidos. O que precisamos expandir agora é a prosperidade.
Palmas já ganhou tal impulso que segue no trilho do desenvolvimento sozinha, bastando à prefeitura administrar os caminhos a serem percorridos para que a nossa cidade não perca ritmo nem a beleza que encanta. No entanto, é o social que exige uma intervenção mais forte e determinada da gestão pública para que alcancemos a justiça social plena que almejamos.
Feliz aniversário, Palmas! Obrigado por tudo que me deu! Te amo!
Parabéns, palmenses!
Saudações democráticas,
CT