Os dois grupos que se digladiam no Partido dos Trabalhadores (PT) tentam um entendimento sobre a participação da legenda nas eleições de outubro. A conciliação não será fácil, mas as conversas estão ocorrendo.
O atual comando do partido, sob a presidência do deputado estadual José Roberto, quer manter a aliança com o ex-prefeito de Palmas Carlos Amastha (PSB), firmada no primeiro turno da eleição suplementar. Inclusive, segundo petistas, Amastha já teria dito que o advogado araguainense Célio Moura seria mantido na vaga de vice-governador.
O outro grupo, representado por nomes como o ex-prefeito de Colinas José Santana, o suplente de senador Donizeti Nogueira e Milne Fretias, apoiou a candidatura da senadora Kátia Abreu (PDT) no primeiro turno.
Como Kátia ainda não se definiu para outubro, as negociações estão em aberto. Sobre Amastha, esse grupo de oposição a Zé Roberto e Célio Moura avalia que o nome dele enfrenta resistência na base sindical. Exemplo do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintet), que não esqueceu o tratamento dado pelo governo Amastha aos professores na greve do segundo semestre do ano passado.