O deputado estadual Ricardo Ayres (PSB) já está de volta à Assembleia, depois ficar um ano no comando da Secretaria de Desenvolvimento Urbano de Palmas. O acordo com o deputado estadual Olyntho Neto (PSDB) foi mantido e Ricardo vai presidir as sessões da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, ainda que na condição de vice.
De oposição ao governador Marcelo Miranda (MDB) e homem forte do prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB), a expectativa é de que o clima possa ficar ainda mais difícil por lá para o Palácio Araguaia.
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A primeira missão de Ricardo será lidar com a PEC da elite dos servidores do Estado, de autoria do deputado estadual Nilton Franco (MDB), que quer elevar o teto do funcionalismo até o salário dos desembargadores. Na prática, os ganhos desse grupo sairiam de R$ 24 mil, salário do governador, para R$ 30,4 mil.
Conforme o blog apurou junto a importantes fontes palacianas, já há um estudo no governo sobre os impactos da medida. Seriam beneficiados 1.024 servidores, a um custo mensal de R$ 3.839.379,97 e anual de R$ 51.178.934,96. O acréscimo na folha seria de 1,21%.
Ricardo Ayres é crítico dessa benesse.
Não renunciou
A assessoria de imprensa do deputado Olyntho Neto já se adiantou para avisar que ele não renunciou ao cargo de presidente da CCJ. Segundo a assessoria, Ricardo poderá comandar as reuniões da comissão, mas como vice-presidente, cargo para o qual foi eleito. “Olyntho Neto é o presidente da CCJ na AL, até porque, para que um outro parlamentar assuma a presidência, é necessário que haja nova eleição”, diz a nota da assessoria.
– Matéria atualizada às 15h28