Aliados do presidente da Assembleia e já quase governador interino, Mauro Carlesse (PHS), garantem ter sido mal interpretada uma declaração dele sobre a eleição suplementar. Segundo eles, Carlesse não admitiu a possibilidade de não disputar o pleito de 3 de junho, apenas teria afirmado que essa questão não é prioridade agora.
A preocupação neste momento, dizem, é dar segurança jurídica ao Estado com o processo de transição e equilibrar as contas. Na hora certa, avisam, Carlesse vai sim discutir a eleição suplementar.
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Não foi notificado
Até às 19h50 desta quarta-feira, 18, o presidente ainda não havia sido notificado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO) sobre a rejeição dos embargos do governador Marcelo Miranda (MDB) e da vice-governadora Cláudia Lelis (PV) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nessa terça-feira, 17.
Assim, contam os aliados, enquanto não for notificado, o deputado cumprirá normalmente sua agenda de presidente do Legislativo. Inclusive, ele presidirá a sessão desta quinta-feira, 19.
A expectativa, porém, é de que Carlesse seja notificado pela manhã e reassuma o Palácio Araguaia. Com ele, volta ao governo interino a mesma equipe que estava trabalhando até o dia 6, quando a liminar do ministro Gilmar Mendes, do STF, devolveu o comando do Estado a Marcelo.