Pré-candidato a governador da Rede Sustentabilidade, o ex-juiz Márlon Reis passou a despertar o interesse de vários líderes do Estado que apostam na qualificação da política como tendência para os próximos anos. A ex-deputada federal e ex-prefeita de Palmas Nilmar Ruiz foi a primeira a tomar a decisão de se unir ao projeto de Márlon, mas vários outros líderes estudam, conversam muito e estão atraídos pela ideia.
[bs-quote quote=”O ex-juiz está plantando uma semente boa em terra boa, e assim, como diz o ensinamento evangélico, vai florescer e dar uma excelente colheita a médio e longo prazos” style=”default” align=”left” color=”#ffffff” author_name=”Cleber Toledo” author_job=”É jornalista e editor do CT” author_avatar=”https://clebertoledo.com.br/wp-content/uploads/2018/02/CTAdemir60.jpg”][/bs-quote]
A discussão em torno da ética na política e sobre a necessidade de melhorar o nível de representação se intensifica na sociedade. Esse debate que se aprofunda, aliado ao aumento da escolaridade e de consciência do eleitorado, deve promover uma seleção natural dos quadros nos próximos anos. Numa perspectiva darwiniana, quem se adaptar aos novos tempos sobreviverá. Aqueles que insistirem nas práticas de sempre, e que hoje ocupam as páginas policiais e enojam o País, devem ser colocados para fora da política. É o desejo dos homens e mulheres de bem e a tendência dessa corrente moralizatória que varre a vida pública brasileira.
Ninguém é derrotado por antecipação e 1 milhão de variáveis podem surpreender num processo eleitoral. Porém, é óbvio que, diante das circunstâncias que ainda predominam a disputa, as chances de vitórias de Márlon Reis não são muito elevadas. Prega a ética na política, e deve, por isso, praticá-la. Como o ex-juiz disse em entrevista ao CT, ele não pode cair do próprio palanque. Fora isso, é recém-chegado ao Estado, ainda que seja filho dele; e, consequentemente, um ilustre desconhecido. São ingredientes que, pelo perfil de eleitor que ainda prevalece, têm tudo para não permitir que seu portador saia vitorioso. Repito: ainda que ninguém perca ou ganhe uma eleição antecipadamente, e que variáveis imprevisíveis possam virar a corrida sucessória de cabeça para baixo, como Palmas viu com Carlos Amastha (PSB) em 2012.
Márlon, contudo, tem a seu favor esse sentimento que se populariza de necessidade de moralização e de qualificação da política. Conta também com o reconhecimento nacional e internacional de sua militância pela ética. O pré-candidato da Rede virou um símbolo deste novo momento do Brasil.
Não é à toa que o ex-juiz conseguiu formar um exército de voluntários nos mais importantes municípios tocantinenses, que acreditam nessa proposta de ética na política, com o fim de uma militância profissional que mira apenas cargos e oportunidades de ganhos, em detrimento de propostas e histórias de vida dos candidatos.
A despeito do resultado de outubro, desde já é corrente nas rodas políticas a tese de que a votação de Márlon, justamente pelos atrativos de seu projeto, será expressiva, em relação aos candidatos nanicos que disputaram as últimas eleições.
Outra voz corrente é que o ex-juiz está plantando uma semente boa em terra boa, e assim, como diz o ensinamento evangélico, vai florescer e dar uma excelente colheita a médio e longo prazos. Não há outro resultado possível.
É por essa perspectiva que estão analisando várias lideranças tocantinenses. Apostam que a proposta de Márlon Reis será a vitoriosa em algum momento. Se não for em 2018, será numa outra eleição. Quem apostar na política como a nobre arte, acima de tudo, de servir a sociedade herdará os louros do cultivo do presente.
É o novo Brasil que está nascendo. A fórceps, mas vai nascer.
Amém.
CT, Palmas, 20 de março de 2018.