A Câmara de Palmas disse ao CT que desde o início do concurso da Casa que vinha discutindo a forma de pagamento da Comissão Permanente de Seleção (Copese), da Universidade Federal do Tocantins (UFT), responsável pela organização do certame.
No governo Carlos Amastha (PSB), os secretários dele sugeriram a elaboração de um termo de cooperação, o que bastaria para transferir os recursos arrecadados com a inscrição do concurso para o pagamento da Copese.
Porém, afirma a direção do Legislativo, com a mudança de gestão, após a renúncia do ex-prefeito Carlos Amastha e a posse de Cinthia Ribeiro (PSDB), o novo governo mudou o entendimento do caso, e uma saída vem sendo reestudada.
Várias propostas foram discutidas, como um projeto de lei para alterar o orçamento, o próprio termo de cooperação e um convênio, mas ainda não há uma definição.
Por isso, o impasse é um dos pontos da reunião dos vereadores com a prefeita às 17 horas desta terça-feira, 23.
Como a Câmara não é ordenadora de despesas, os mais de R$ 659.448, recolhidos dos mais de 6 mil inscritos, estão numa conta específica da Prefeitura de Palmas, que não pode repassar o recurso para o Legislativo nem para a UFT, sem essa saída jurídica.