Há correntes no MDB que defendem uma quarta candidatura do ex-governador Marcelo Miranda. Elas garantem que ele não estaria inelegível por conta da cassação em março, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por uso de caixa dois nas eleições de 2014.
Conforme essas alas emedebistas, o caso de Marcelo continuaria sub judice por conta do recurso que ainda tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).
A ideia dessas correntes do partido é que o MDB tenha chapa completa em 2018, com Marcelo ao governo e ainda candidatos a vice, ao Senado e chapas proporcionais.
Outras correntes, contudo, defendem que a possibilidade de uma candidatura própria seja estudada com mais cuidado.
Marcelo governou o Tocantins por três vezes — 2003 a 2006, de 2007 a 2009, quando foi cassado pela primeira vez pelo TSE; e de 2015 a 2018, quando houve a segunda cassação.
Em 2010, o ex-governador foi eleito senador, mas, impedido pelo STF de assumir, por conta da cassação de 2009, a vaga acabou ficando com Vicentinho Alves (PR).
Prêmio de consolação
Importantes emedebistas disseram ao blog que “causou mal-estar e até úlceras” no partido a iniciativa de Vicentinho de oferecer suas suplências como forma de acomodar a sigla de Marcelo na campanha do ex-prefeito de Palmas Carlos Amastha (PSB). “O MDB é um grande partido e não está atrás de prêmio de consolação. Estamos indignados com isso”, reagiu um ilustre cacique da legenda.