O presidente regional do MDB, Derval de Paiva, disse que há grupos no partido que defendem sua reeleição. No entanto, avisou, só concorrerá em maio se houver consenso. No caso de disputa, garantiu, não será candidato. “Não é bom que haja disputa neste momento de fragilidade do partido, no Tocantins e no Brasil”, justificou.
No domingo, 14, o CT antecipou que o deputado federal Freire Júnior já está em campanha pela presidência da sigla. “Não digo ‘não’ ao partido”, afirmou Derval, que comanda o MDB pela terceira vez do MDB e ainda já foi presidente de honra da legenda.
Não conspira com o passado
Forjado na luta pela democracia, o presidente do MDB disse que neste segundo turno das eleições presidenciais apoia da candidatura do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, apesar das divergências que tem com o PT. “Não conspiro contra o meu passado”, avisou.
Derval lembrou que sempre combateu o militarismo e não vai mudar agora pelas discordâncias que o separam dos petistas.
No primeiro turno contou ter defendido o candidato do MDB, ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles. “Era a melhor alternativa”, garantiu.
Derval avaliou que Haddad agora “é o melhor nome”. “É mais pessoa e tem mais vivência administrativa. No outro [Jair Bolsonaro, PSL] não vejo as condições necessárias para presidir”, comparou. “Não quero participar do analfabetismo político que está predominando.”