Nos bastidores da prefeitura, a versão para a saída da ex-presidente da Agência de Regulação e Controle de Palmas (ARP), a advogada Juliana Nonaka, não foi a necessidade de ela ter que voltar ao seu órgão de origem, a Justiça Federal de Brasília, como se divulgou, mas as divergências insuperáveis com a também ex-secretária de Segurança e Mobilidade Urbana Welere Barbosa. O motivo para as rugas entre as duas, conforme as fontes do Paço, foi a discussão sobre a nova tarifa do transporte público da Capital.
As divergências chegaram ao ponto em que as duas tiveram que deixar a gestão da prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB). Todos lamentaram porque Nonaka e Welere são profissionais muito elogiadas por toda a equipe da prefeita.
Welere e auxiliares, segundo as fontes do Paço, não gostaram quando Nonaka puxou para a ARP o cálculo da planilha de custos do transporte coletivo, que antes era apresentada pelo Seturb, o sindicato das empresas.
No lugar de Nonaka na ARP ficou o secretário-executivo da pasta, o advogado Fábio Barbosa Chaves. Na vaga de Welere assumiu a tenente-coronel Marcela Guimarães.
Núcleo de Brasília
A permanência do núcleo de Brasília — que contava com Nonaka, e também o esposo dela, Guilherme Ferreira, secretário de Finanças; e César Guimarães, secretário extraordinário de Assuntos Estratégicos, Captação de Recursos e Energias Sustentáveis — também é dúvida. “Vai depender de um bom ajuste”, afirmou uma importante fonte.