O deputado Carlos Gaguim (DEM/TO) quer que o governador interino Mauro Carlesse (PHS) torne sem efeito as exonerações dos servidores contratados dos serviços essenciais à população tocantinense, nas áreas de saúde, educação, segurança pública e de outros órgãos essenciais. Segundo ele, o objetivo é não permitir que os tocantinenses sejam prejudicados.
Apesar do pedido que já disse ter feito a Carlesse, Gaguim garante entender que a medida foi importante para o Executivo Estadual consiga enquadrar os gastos de pessoal à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que fechou 2017 em 54,9%. Com o Estado dentro do percentual de 49%, conforme estabelece a LRF, defende o parlamentar, mesmo com o pedido, o Tocantins fica apto a adquirir recursos em prol da população.
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Assim, apesar da iniciativa, Gaguim avaliou que a equipe do governador interino agiu “de forma responsável” ao tomar medidas de redução de despesas. “O que consequentemente garantirá mais investimentos ao Tocantins e geração de emprego e renda”, afirmou.
Na sexta-feira, 27, a desembargadora Ângela Prudente, do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO), proibiu o governador interino Mauro Carlesse (PHS) de exonerar ou nomear servidores contratados ou comissionados até o final da eleição suplementar. Ela impediu ainda que Carlesse realize pagamentos considerados não prioritários e faça transferências voluntárias (não constitucionais) aos municípios no decorrer do período eleitoral. A ação foi movida pela coligação “É a Vez dos Tocantinenses”, do candidato a governador Vicentinho Alves (PR).