O deputado federal Freire Júnior começou sua pré-campanha pela presidência regional do MDB, hoje com o ex-vice-prefeito de Palmas Derval de Paiva. A eleição ocorrerá em maio, mas Freire já conversa com líderes de todo o Estado. Até porque, lembrou, os diretórios municipais serão renovados em 15 de março. “Temos diretórios que não existem mais e, em algumas cidades, apenas comissões provisórias”, pontuou.
Ele defendeu ao CT que é preciso preparar o partido para as eleições municipais de 2020 e as estaduais de 2022 para uma nova realidade: não haverá mais coligação para as disputas proporcionais. “E queremos candidatos a prefeito e a vereador em todos os 139 municípios”, avisou.
Sem aliança com outros partidos, como ocorreu até agora, será preciso uma estrutura partidária forte e bem resolvida para aqueles que pretendem continuar superando a cláusula de barreira, que nas eleições do dia 7 já selou o destino de muitas legendas.
O deputado ainda contou que pretende falar com os líderes desses partidos que não atingiram a também chamada cláusula de desempenho, e que, por isso, estão marcados para morrer, e convidá-los para o MDB. “É uma questão de uma ação forte do partido”, assegurou, sobre a forma de atrair esses líderes.
Freire defendeu que a reorganização do MDB será fundamental para a eleição de prefeitos e vereadores dentro de dois anos e para que o partido possa ter candidatos a governador, senador, deputado federal e estadual em 2022.
Em 2018, a sigla, em meio à crise aberta para a cassação do ex-governador Marcelo Miranda, acabou ficando de fora da eleição suplementar e não conseguiu lançar candidato a governador e senador nas eleições ordinárias.
Apesar disso, pela força que ainda ostenta, o MDB reelegeu sua deputada federal, Dulce Miranda, e ainda fez cinco deputados estaduais: os quatro que já tinha — Elenil da Penha, Jorge Frederico, Valdemar Júnior e Nilton Franco — e o novato Jair Farias.