O deputado federal Carlos Gaguim (sem partido) rebateu a crítica do presidente da Seccional do Tocantins da Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins (OAB-TO), Walter Ohofugi, para quem a experiência da eleição indireta de 2009, quando o parlamentar se elegeu governador pela Assembleia, foi um “processo traumático”, com “atitudes não republicanas” por parte dos deputados estaduais, que “lotearam a administração” entre eles.
Por telefone na tarde desta segunda-feira, 26, Gaguim primeiro defendeu a eleição indireta, que, para ele, é um processo mais barato. “É um absurdo fazermos duas eleições diretas tão próximas”, afirmou o deputado.
Ele garantiu que seu governo, em 2009 e 2010, foi o período em que o Tocantins “mais cresceu”, com muitas empresas chegando ao Estado. Ainda avaliou que foi uma época de valorização dos empresários e dos servidores.
Para Gaguim, seu governo não foi “loteado” entre os deputados, como acusou Ohofugi. “Tenho a consciência tranquila porque não houve loteamento, mas escolhas técnicas, mas todo mundo tem relação com algum político”, afirmou.
O deputado defendeu ainda que o que os deputados estaduais fizeram foi ajudá-lo a administrar o Estado. Gaguim também garantiu ter deixado todos os pagamentos em dia e R$ 1,5 bilhão prontos para entrarem nos cofres, que ele disse que seu sucessor, Siqueira Campos, utilizou para investir em asfalto.
No final do dia, Gaguim ainda enviou a nota que segue na íntegra:
“O Deputado Federal Carlos Henrique Gaguim esclarece aos tocantinenses, por meio de sua assessoria de imprensa, que o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins (OAB-TO) Seccional do Tocantins, Walter Ohofugi, está equivocado e foi infeliz quanto a sua declaração ao CT nesta segunda-feira, 26.
O parlamentar frisa que não houve atitudes “não republicanas” quando assumiu o Governo do Tocantins em 2009, tampouco “loteamento da administração”, visto que os deputados estaduais foram fundamentais para boa gestão e a valorização da população do Tocantins. Conforme Gaguim, Ohofugi deve se preocupar também em buscar mais autonomia e valorização dos advogados, visto que a sua gestão sofre com a rejeição da classe jamais vista na história da OAB-TO.
Gaguim destaca que entre os anos de 2009 e 2010 foi o período em que o Estado obteve mais investimentos na área industrial, da saúde, da educação, da segurança pública. Segundo ele, em sua gestão foi quando os servidores públicos foram mais valorizados pelo Governo Estadual: com equiparação de salários de todas as patentes, revisão de Plano de Cargos, Carreiras e Salários e subsídios da Polícia Civil, redução de carga horária aos enfermeiros e reajuste de 25% para todos os servidores”.