Históricos do MDB e deputados estaduais estão tentando convencer o presidente regional da sigla, Derval de Paiva, a manter a ata em aberto para que o partido possa repensar a decisão de não participar da eleição suplementar.
A executiva da legenda decidiu neste sábado, 21, que vai aguardar a decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre a petição do ex-governador Marcelo Miranda protocolada na quarta-feira, 18, que pede a suspensão da cassação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até o trânsito em julgado.
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Contudo, históricos e deputados se dizem não conformar com a decisão que vai tirar o MDB de uma eleição direta pela primeira vez desde a criação do Estado, em 1988.
Um emedebista relatou ao blog a ligação de um importante quadro histórico do partido aos prantos diante da decisão.
Vitória de Dulce
O CT conversou com um deputado da legenda, logo após a reunião, que se disse contra a decisão, que, para ele, representa a vitória da deputada federal Dulce Miranda “sobre a maioria do partido”. Isso porque Dulce se colocou contra o apoio do MDB à candidatura do senador Vicentinho Alves (PR). “O MDB virou o partido da Dulce”, ironizou o parlamentar, que preferiu não se identificar.