A engenheira ambiental Meire Carreira, escolhida, interinamente, pela prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro (PSDB), para o lugar da advogada Luciana Cerqueira para a presidência da Fundação de Meio Ambiente (FMA), foi personagem da que ficou conhecida como “Batalha dos Diários Oficiais”, travada entre o ex-governador Marcelo Miranda (MDB) e o ex-prefeito Carlos Amastha (PSB) em março.
A “Batalha” começou quando, em quatro portarias assinadas pelo então secretário-chefe da Casa Civil, Télio Leão Ayres, o Estado revogou a cessão de seis militares cedidos à Capital: Albério Batista de Oliveira, Cleyton Alen Rego Costa, João Paulo Procópio Vieira Silva, Gleydson Ranyere Alves Barbosa, Rodrigo Whestphan Barbosa de Jesus e Claudemir Portugal Soares.
A revogação ocorreu cerca de três semanas após Amastha ter criticado em Araguaína o excesso de policiais, principalmente os militares, deslocados para atender políticos ou instituições públicas no Tocantins. “Policial é para cuidar da população e não de político”, defendeu o então pré-candidato a governador.
Um dia depois do ato do Palácio Araguaia, Amastha retirou do Estado, por serem servidores cedidos pelo município, a então secretária estadual do Meio Ambiente, Meire Carreira, a superintendente da Secretaria de Educação e ex-subsecretária da pasta, Morgana Nunes Tavares Gomes, e Eduardo de Oliveira Bucar, assessor do gabinete do governador.
Como Meire era filiada ao PV, a presidente regional do partido, Cláudia Lelis, chegou protocolar ofício na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para tentar suspender o ato de Amastha.