O MDB do Estado articula a construção de uma pré-candidatura própria a senador. Por incrível que pareça, a legenda no Tocantins nunca teve um representante no Senado com pedigree, e não consideram a senadora Kátia Abreu (sem partido) representante autêntica do sigla, ainda que ela tenha sido eleita no ninho emedebista em 2014.
Militantes empolgados com a ideia contam que, em agosto do ano passado, num discurso em Gurupi, o ex-deputado federal e estadual Freire Júnior, atualmente presidente da Agência de Fomento, citou quatro emedebistas à altura para disputar cargos majoritários no Estado: o governador Marcelo Miranda, o prefeito de Paraíso, Moisés Avelino, o ex-vice-governador Paulo Sidnei e o presidente regional do partido, Derval de Paiva.
Por exclusão, eles concluem que o nome da vez seria de Derval, já que Marcelo anunciou que vai à reeleição e Avelino e Sidnei que estarão fora da disputa.
Como Derval abriu mão em várias oportunidades em benefício de correligionários, ele seria o nome que poderia atender à reivindicação dos emedebistas, que fazem questão de ressaltar que não querem defender um candidato de última hora e sem história partidária. Kátia Abreu deixou importantes lições para o MDB.