O ex-secretário estadual de Segurança Pública César Simoni se filiou ao Partido Social Liberal (PSL) e vai disputar o governo do Tocantins nas eleições de outubro. Simoni disse ao blog que a direção do partido está sendo reestruturada do Estado para se adequar ao novo momento, com o ingresso do deputado federal e pré-candidato a presidente da República Jair Bolsonaro. “As esquerdas já causaram estragos suficientes no País”, defendeu o ex-secretário, ao explicar o motivo de ter decidido se aliar a Bolsonaro.
Ele admitiu que pode assumir a presidência regional do PSL, o que está sendo discutido com a executiva nacional da legenda. Com Simoni, o partido deixa a base do ex-prefeito de Palmas e também pré-candidato a governador Carlos Amastha (PSB). A sigla era presidida até o ano passado pelo advogado Christian Zini, secretário de Finanças do governo Amastha, mas ele deixou a legenda em setembro e se filiou ao PSB.
Simoni explicou ter se aproximado de Bolsonaro pela filosofia pregada pelo presidenciável. “Como Bolsonaro, defendo que o Brasil tem que voltar para o rumo. Temos que ter orgulho de ser brasileiros e nos lembrar que nossa bandeira é verde e amarela, não vermelha”, disse, numa crítica às esquerdas.
O pré-candidato ilustrou a situação de caos que diz que as esquerdas promoveram no Brasil com a confusão deste final de semana para que fosse cumprido o mandado de prisão contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), condenado a 12 anos e 1 mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.
Simoni foi agente da Polícia Federal por dez anos e é promotor de Justiça no Tocantins desde 1990.
Refém do crime
No final de outubro, o promotor ganhou destaque nas redes sociais com vídeo de seu pronunciamento num seminário para debater soluções para a crise de segurança pública no Brasil, organizado pelo Partido da República (PR), na Câmara dos Deputados.
O então secretário estadual de Segurança Pública do governo Marcelo Miranda (MDB) defendeu a flexibilização do porte de armas, que atualmente só é concedido em casos excepcionais. “O Brasil é refém do crime”, disparou. Aliado a isso, alguns comentários polêmicos também foram proferidos, como um questionamento à reserva de vagas de estacionamento para deficientes.
Assista o vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=FagmJBRNcjc