Eles são discretos, pouco aparecem, mas nada acontece no governo Mauro Carlesse (PHS) sem passar por suas mãos. O núcleo duro do Palácio Araguaia é formado por quatro auxiliares mais próximos do governador.
Abaixo de Carlesse, a linha de comando seguinte é formada pelo secretário estadual das Cidades e Infraestrutura, Claudinei Quaresmin, e pelo chefe de Gabinete do Governador, Divino Allan Siqueira.
Na terceira linha de mando vem o secretário estadual da Fazenda, Sandro Henrique Armando, e o secretário-chefe da Casa Civil, Rolf Costa Vidal.
Todas as informações do plano de ajuste e equilíbrio fiscal do Estado, que deve começar a ser anunciado nesta semana, passam pelas mãos do grupo.
O plano vai definir as medidas que serão implementadas e ainda o perfil da equipe que vai compor o novo mandato de Carlesse, que começa no dia 1º de janeiro.
Uma importante fonte palaciana desconversa. Segundo ela, não existe um núcleo duro, mas “um colegiado de colaboradores que trabalham sob a batuta do governador e dividindo tarefas de acordo com suas formações técnicas”.
De acordo com a fonte, Carlesse sempre discute as questões inerentes à cada setor com os titulares e toma as medidas com segurança e de conformidade com os interesses da maioria da sociedade. “Podem existir assessores mais próximos por afinidades de convivência mais longa, mas sem nenhuma prerrogativa maior de poder ou influência”, garantiu o palaciano.