Advogados ouvidos pelo blog acreditam que a eleição direta será mantida porque o julgamento dos embargos deverá ocorrer bem antes do dia 1º de junho. Contudo, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) aguarda a chegada do comunicado do Supremo Tribunal Federal (STF) para definir se o cronograma da eleição suplementar será mantida.
A sucessão do governador Marcelo Miranda (MDB) e da vice Cláudia Lelis (PV) se dará pela via direta porque a cassação ocorreu com mais de seis meses do fim do mandato dos dois. Só haveria eleição indireta, com escolha pela Assembleia, se o julgamento dos embargos de declaração se der depois do dia 1º de junho. Isso porque com menos de seis meses para o final do mandato a eleição tem que ser indireta.
Como os advogados acreditam que os embargos devem ser julgados entre 10 e 20 dias, ou um pouco mais que isso, a eleição direta não corre risco.