Deputados estaduais afirmam que, num momento em que a Assembleia vai discutir como nunca a situação do Estado, em meio à sua mais profunda reforma, o colega deles Paulo Mourão (PT) fará falta. Um profundo estudioso das contas públicas do Tocantins, Mourão foi candidato a senador em 2018, na chapa de Márlon Reis (Rede), mas não conseguiu se eleger.
O petista liderou em 2017 a Comissão Especial de Estudos para o Novo Ordenamento Econômico, Administrativo, Social e Político do Tocantins (Cenovo), que percorreu todas as regiões do Estado, radiografando as principais demandas e gargalos.
Uma das conclusões da Cenovo foi que a alta carga tributária, umas das maiores do País, e a dependência de empregos públicos têm inibido o desenvolvimento do Estado. O documento subsidiou a elaboração das propostas de algumas candidaturas em 2018.
Crítico do condução do Estado por todos os últimos governos, incluindo o de Mauro Carlesse (PHS), Mourão sempre foi um grande defensor do ajuste das contas do governo. Assim, para os colegas, sem ele, o debate ficará mais pobre.