Os presidentes de PP, deputado federal Lázaro Botelho, PPS, deputado estadual Eduardo do Dertins, e PRB, deputado federal César Halum, se reunirão em Colinas na tarde deste sábado, 21, para discutir os rumos da eleição suplementar.
O PPS já está bem amarrado com o governador interino Mauro Carlesse (PHS). Já PP começou a conversar com o ex-prefeito de Palmas Carlos Amastha (PSB). Contudo, chegou a conta dos ataques do pessebista à política tradicional. Por deles, pepistas disseram ao blog que sua base — prefeitos, vereadores e outros líderes — rejeitam pedir voto para Amastha. Assim, o PP passou a vislumbrar a possibilidade de seguir com Carlesse.
O PRB estava seguro com a pré-candidatura do senador Vicentinho Alves (PR) até a noite dessa sexta-feira, 19. Mas, com o compromisso que tem com PP e PPS, começou a balançar, e a decisão pode ser tomada em conjunto nesta tarde em favor do governador interino.
Segundo articuladores das três legendas, a avaliação é que o momento exige estabilidade. O Estado, ponderam, já teve muita troca de governador, o que complica ainda mais o quadro de crise. “Podemos ter quatro governadores em um ano: Marcelo Miranda, Carlesse, um terceiro eleito em junho e outro em outubro. Isso é um absurdo e fragiliza muito mais o Tocantins”, defendeu uma importante fonte do grupo.
Por isso, defendem, o melhor caminho para a estabilidade seria a recondução de Carlesse em junho e manter a discussão em aberto para outubro. “São duas eleições, com dois cenários diferentes, e o encaminhamento de agora não deve ser o mesmo, necessariamente, para outubro”, afirmou a fonte.