Prefeitura de Porto Nacional e governo do Estado estão elaborando um termo de compromisso sobre a crise em torno da interdição da ponte sobre o Rio Tocantins. O prefeito Joaquim Maia (PV) contou ao CT que pediu a mudança do ponto de atracação da balsa, que está tumultuando a vida do bairro Alto da Colina, e a gratuidade para os moradores dessa área que comprovem o uso rotineiro da ponte.
Conforme Maia, a movimentação de caminhões que deixam a balsa ou em direção a ela pelo meio do Alto da Colina tem preocupado os moradores, sobretudo pelo fato de que isso vai ocorrer à noite. Assim, pelos impactos no bairro, o município defende a mudança do ponto de atracação para mais próximo da ponte, evitando assim o trânsito pelo interior do Alto da Colina.
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Além disso, o prefeito afirmou que muitos moradores do bairro usam a ponte de forma rotineira para trabalhar nos distritos do outro lado do Rio Tocantins. Por isso, o município quer a gratuitidade da travessia para quem comprovar essa necessidade profissional — funcionários de empresas ou proprietários rurais.
“Houve uma sinalização positiva, mas nada foi confirmado. Estamos aguardando uma resposta”, disse o prefeito.
Ele confirmou que a travessia de balsa pelo rio, que começaria nesta quarta-feira, 27, não está funcionando em função de um protesto da comunidade, que exige a gratuidade.
Ao CT, os organizadores afirmaram que vão manter o bloqueio da travessia até o governo responder sobre o pedido para que o Estado arque com os custos.