A Prefeitura de Palmas negou na sexta-feira, 9, os pedidos de licença “para tratar de interesses particulares” feitos pelos servidores do município que o prefeito Carlos Amastha (PSB) retirou do governo do Estado, na “guerra dos Diários Oficiais”, ocorrida na última semana de fevereiro.
Amastha retirou os servidores numa reação aos atos do Palácio Araguaia, que tinha revogado a cessão de seis policiais militares que estavam à disposição do município.
Pediram a licença a engenheira da Fundação de Meio Ambiente de Palmas, Meire Carreira, secretária estadual de Meio Ambiente; o assistente administrativo da Secretaria Municipal de Segurança e Mobilidade Urbana, Eduardo de Oliveira Bucar, assessor do gabinete do governador; e a também assistente administrativa da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social Morgana Nunes Tavares Gomes, superintendente na Secretaria Estadual de Educação e que foi ex-subsecretária da pasta do governo Marcelo Miranda (MDB).
O despacho indeferindo os pedidos foi assinado pelo secretário interino de Planejamento e Desenvolvimento Humano de Palmas, Cláudio Schuller, e pela secretária executiva da pasta, Valéria Albino de Araújo Nunes.
Na quinta-feira, 8, a vice-governadora Cláudia Lelis (PV) protocolou ofício na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para tentar suspender a revogação da cessão de Meire e Morgana, ambas filiadas ao PV. A expectativa é de que pouco possa ser feito para entidade.