A nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa apresentou nesta quarta-feira, 6, um projeto de resolução que extingue 360 cargos de assessoramento parlamentar e fixa em no máximo 50 o número desses vagas por deputado. A medida representará uma economia de R$ 500 mil ao mês. Cada parlamentar poderá ter um chefe de gabinete, um assessor de comunicação e 48 assessores parlamentares.
Na justificativa, os membros da Mesa lembram que a quantidade de cargos dos gabinetes vem sendo questionada pelo Ministério Público Estadual, que ingressou com uma ação civil pública contra o Legislativo em dezembro de 2017, já com decisão da Justiça para que o número de cargos comissionados seja reduzido.
Além disso, a direção da Casa lembra da crise que o Estado enfrenta. Conforme a Mesa, a medida representa uma contribuição do Poder Legislativo ao esforço fiscal que o governador Mauro Carlesse (PHS) realiza no Tocantins.
A resolução é assinada pelo presidente Antônio Andrade (PHS), pelo primeiro vice, Eduardo do Dertins (PPS), pelo segundo vice, Nilton Franco (MDB), pelo primeiro secretário Jorge Frederico (MDB), pelo segundo secretário Cleiton Cardoso (PTC), pela terceira secretária Vanda Monteiro (PSL) e pela quarta secretária Amália Santana (PT).