A executiva estadual da Rede Sustentabilidade definiu em reunião na noite de sábado, 28, que o pré-candidato a governador Márlon Reis pode fazer alianças com outros partidos, menos com os de famílias que já governaram o Tocantins. Isso significa que a Rede está aberto fechado para a família Siqueira Campos (DEM) e Miranda (MDB), mas aberto àqueles que sempre apoiaram um ou outro.
Assim, Márlon poderá avançar nas conversas com o grupo da senadora Kátia Abreu (PDT), ex-aliada ora de Marcelo Miranda, ora de Siqueira Campos, e também foi aprovado na reunião dialogar sobre vaga de Senado com o deputado federal César Halum (PRB), também ex-siqueirista e ex-aliado de Marcelo.
No grupo palaciano, o “fogo amigo” está intenso para ver quem ocupará uma das vagas de senador. Halum tem o compromisso do governador Mauro Carlesse (PHS) e o apoio incondicional de PPS e PP. Contudo, aliados do ex-deputado federal Eduardo Gomes pressionam fortemente o Palácio a ceder a vaga para o ex-parlamentar. O outro pré-candidato é Siqueira.
A conversa da Rede com o PT também continua, mas enfrenta resistência do PRTB. Conforme a fonte que estava na reunião, as decisões começarão a ser tomadas a partir desta terça-feira, 31. “Na hora que se começa definir, alguém importante pede para abrir conversa e tudo para”, justificou o membro da executiva sobre o atraso das definições.
Num comunicado à imprensa de pouca informação na tarde desse domingo, 30, a Rede afirmou que durante a reunião de sábado houve “uma profunda análise sobre a conjuntura político-eleitoral do Tocantins”. “A executiva da Rede Sustentabilidade decidiu dar sequência aos diálogos para composição de uma aliança pelo bem do Tocantins, na qual tenha Márlon Reis como pré-candidato ao governo”, diz a nota.
Os dirigentes da Rede também destacaram pontos fundamentais para a construção de alianças, sendo um deles o fato de ter Márlon Reis na cabeça de chapa, manter a integridade do plano de governo proposto pela sigla ao Tocantins e a realização de alianças que “sejam estabelecidas com total transparência, honestidade e tendo como base preceitos absolutamente republicanos”.
O documento conclui afirmando que a Rede Sustentabilidade entende que “o Estado vive um momento histórico de mudança política”. “Diante disso, defende a formação de uma grande frente de partidos que tenham o mesmo propósito, que é reconstrução moral e administrativa do Estado, preparando o Tocantins para um futuro de prosperidade”. afirma nota.