As reformas que estão sendo gestadas pelo governo Mauro Carlesse (PHS) para reenquadramento do Estado à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) pretendem manter no máximo dez secretarias na estrutura. Hoje, entre as secretarias e aquelas pastas que têm esse status, são 19. A ideia é fundir setores afins.
Quanto aos cargos comissionados, a redução promete ser bastante drástica. Em algumas áreas, serão diminuídos em até 50%. E não serão apenas exonerações, essas vagas serão extintas para que depois não haja condições de serem preenchidas por pressão política, como aconteceu, por exemplo, no governo Siqueira Campos, após a demissão em massa realizada em janeiro de 2011.
Os contratos não podem ser interrompidos agora, ainda por causa dos efeitos da legislação eleitoral, que impede exonerações e contratações 90 dias antes das eleições e até a posse do eleito. No entanto, conforme vencem, não há renovação.
Na sexta-feira, 16, o governo já fez algumas mudanças de nomes de pastas, que, segundo palacianos, são preparativos para o que vem por aí. Além disso, também exonerou centenas de comissionados e tirou funções comissionadas de servidores efetivos.