O segundo secretário do Partido Humanista da Solidariedade (PHS), Geovane Venâncio da Silva, ingressou com uma representação no Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO), na quarta-feira, 2, pela qual acusa o presidente regional da legenda e governador do Estado, Mauro Carlesse, de ter abandonado a sigla. Segundo o documento ao TRE, Silva, que tem vínculo empregatício com o PHS, não recebe seu salário de R$ 5 mil desde março e as contas de aluguel, água, energia e internet da sede da legenda estão atrasadas.
— Leia a íntegra da representação de Geovane Venâncio da Silva
Segundo o autor da representação, ele tem R$ 50 mil para receber referentes a salários, outros R$ 5 mil de horas extras, R$ 4.170 de 13º, mais R$ 4.170 de férias proporcionais e R$ 5,5 mil de FGTS.
“Todos os problemas relatados já foram colocados em atas do partido, verificando que não houve qualquer preocupação ou cuidado com o requerente [Silva], ao qual fez todos os trabalhos e o requerido [Carlesse] obteve o êxito na sua vitória”, afirma a representação.
A sede do PHS está fechada e a proprietária já pediu o imóvel de volta, por conta de dois meses de aluguel atrasado.
O CT fez contato com a assessoria do governador e aguarda manifestação.