O presidente do Sindicato dos Auditores de Rendas do Estado (Sindare), Jorge Couto, disse ao CT que, antes das eleições, as categorias que defendem a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Subteto do funcionalismo estadual ouviram o governador Mauro Carlesse (PHS) dizer que iria resolver essa questão. “Em verdade, ele nos garantiu que iria — nos seis dizeres — ‘resolver essa situação’. Entendemos que apoiaria a PEC”, afirmou Couto.
Nessa quarta-feira, 31, Carlesse pediu aos deputados que antecipassem a votação da PEC, prevista para semana que vem, e indicou que queria a rejeição da matéria, que, segundo o Palácio e parlamentares, poderia gerar imediatamente um custo de R$ 3,7 milhões mensais e de R$ 50 milhões anuais
O sindicalista reforçou que as categorias mobilizadas pretendem insistir num teto único para todos. “Mesmo que esse teto seja o atual do Executivo, que é de R$ 24.117,00. Só assim acabarão as hipocrisias e se promoverá o ajuste fiscal e a justiça remuneratória”, defendeu Couto.
Nessa quarta-feira, ele defendeu ao CT que, se for para manter o salário do governador como referência, ele deve ser estendido a desembargadores e procuradores do Estado, que hoje recebem 90% dos ganhos do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o que significa R$ 30.471,11.
Para o presidente do Sindare, essa decisão da Assembleia de arquivar a PEC do Subteto “uniu ainda mais a nossa categoria”. “Não vamos esmorecer. Vamos trabalhar mais, arrecadar mais, mas também seremos mais atentos a tudo. A nossa luta agora será por um verdadeiro e amplo ajuste fiscal no Estado. Não queremos ser os únicos ‘bodes expiatórios’ deste ajuste. Sugerimos um esforço geral”, afirmou.