As movimentações em torno da disputa pela Prefeitura de Palmas em 2020 já toma conta das principais rodas políticas. Já são três pré-candidatos devidamente colocados nas mesas de apostas: a prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB), que, por ter herdado o cargo é candidata natural, o vice-governador Wanderlei Barbosa (PHS) e o deputado federal eleito Eli Borges (SD).
Cinthia terá que consolidar sua liderança e formar um grupo em torno do seu nome. A expectativa é de que possa ser a candidata do ex-prefeito Carlos Amastha não é tida como algo consolidado, mas uma tendência. Há problemas herdados pela sucessora do pessebista sobre os quais dizem que ela se calou até agora em função do processo eleitoral e de um acordo com Amastha. A ver a partir de agora.
Wanderlei mostrou força ao eleger o filho, Léo Barbosa (SD), o deputado estadual mais votado do Estado. O pai, Fenelon Barbosa, foi o primeiro prefeito da Capital, e a família é muito forte em toda a região sul e Taquaruçu. Por Palmas, o vice-governador foi vereador, presidente da Câmara e deputado estadual. Ele não esconde de ninguém o sonho de administrar a cidade.
Eli Borges vem empolgado com a expressiva votação que obteve domingo, 7, em Palmas: 16.554 votos. Muito acima do segundo colocado, Tiago Andrino (PSB), com 9.777. O deputado estadual e agora deputado federal eleito já ensaiou algumas vezes ser candidato na Capital. Na tentativa mais consistente, em 2008, quando chegou a ir para a convenção do MDB, acabou sendo atropelado pelo Palácio Araguaia, no segundo governo Marcelo Miranda (MDB), que acabou apoiando na época a ex-prefeita Nilmar Ruiz.
Eli já conta com torcida, o PP do deputado federal Lázaro Botelho, que não conseguiu a reeleição. Se o hoje deputado estadual chega à Prefeitura de Palmas, sua vaga na Câmara Federal fica com Lázaro. Para contribuir, o PP pode oferecer a Eli um dos maiores tempos de TV.
Fora esses nomes, outras possibilidades são cogitadas aqui e ali, como o ex-juiz e advogado Márlon Reis (Rede), o ex-candidato a senador do Psol Melk Aires, o deputado estadual Eduardo Siqueira Campos (DEM) e deputada federal Dulce Miranda (MDB). Quando tudo for peneirado, veremos quem sobrará.