O governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) voltou-se contra o vice, Laurez Moreira (PDT), em entrevista à Gazeta do Cerrado. O republicano foi categórico ao garantir que não irá renunciar — o que disse muitas vezes somente nesta semana — para disputar o Senado Federal. “Ele não terá isso”, disse em referência a possibilidade de deixar a cadeira para que o pedetista dispute a reeleição no comando do Palácio Araguaia. “Meu compromisso é terminar o mandato até 31 de dezembro. É uma decisão minha tomada. Não pode deixar a oposição vender discórdia para desestabilizar a base”, emendou.
NÃO HAVERÁ COMPROMISSO COM QUEM ASSUMIU POR 10 DIAS E SE JUNTOU À OPOSIÇÃO
Nas críticas ao vice, Wanderlei Barbosa também fez uma referência a um dos períodos em que o pedetista ficou à frente do Palácio Araguaia. “Qual é o compromisso que vou ter com alguém que assume o governo por 10 dias, se junta com a oposição e faz as piores coisas contra o governo?”, questionou, sem especificar. A última vez que Laurez Moreira comandou interinamente o Estado foi de 6 a 13 de março de 2024, enquanto o republicano cumpria agenda na República Dominicana.
QUERENDO CHEGAR NO GOVERNO POR MEIOS ESTRANHOS
Wanderlei Barbosa seguiu com críticas ao ex-aliado, sugerindo novamente algum tipo de complô. “Sempre tratei ele bem, mas de forma diferente… Tudo que aconteceu até aqui foi ele que plantou, foi ele querendo chegar no governo por meios estranhos, hoje ele tenta se fazer de vítima”, afirmou à Gazeta do Cerrado.
CARTÃO CORPORATIVO
O chefe do Poder Executivo também abordou o caso do cartão corporativo. “Ele teve, mas não estava fazendo um trabalho de representação do Estado”, argumentou, enquanto fez questão de dizer que nunca utilizou deste recurso. Ao Metrópoles, o governo alegou que a revisão do benefício ao vice-governador faz parte de “uma estratégia preventiva para equilibrar as contas públicas”.
HISTÓRIA SEM NENHUM FUNDAMENTO
Ao CT Entrevista nesta semana, Laurez falou sobre o assunto: “Eu tenho uma vida que todo mundo conhece. Eu jamais iria fazer coisas desse jeito, minha história não permite que ninguém tenha esse tipo de suspeita”, decretou. “Agora eu não sou homem de ninguém falar com quem que eu posso falar. Sobre as alegações desse sentido, não dou o menor ouvido para isso. São histórias fantasiosas, história sem nenhum fundamento”, minimizou.
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