A mesa diretora da Assembleia do Tocantins (Aleto) para o biênio 2025-2026 tomou posse neste sábado, 1º, enfim, após duas tentativas anuladas de eleição no ano passado e uma terceira efetivada no dia 29 de novembro. O presidente Amélio Cayres (Republicanos) foi reeleito, com Léo Barbosa (Republicanos), de primeiro vice-presidente; Cleiton Cardoso (Republicanos), de segundo vice-presidente; Vilmar de Oliveira (SD), primeiro secretário; Janad Valcari (PL), de segunda secretária; Luciano Oliveira (PSD), de terceiro secretário; e Marcus Marcelo (PL), de quarto secretário. A sessão especial de posse foi prestigiado pelo governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) e representantes do Tribunal de Justiça, Ministério Público Estadual, Tribunal de Contas, OAB-TO, prefeitos e vereadores de diversos municípios tocantinenses.
LÉO ABRIU MÃO
Em seu discurso, Amélio se referiu ao fato de Léo Barbosa ter decidido se retirar da disputa pela presidência, mesmo com o Supremo Tribunal Federal (STF) ter entendido que ele poderia ocupar o cargo, ao julgar ação movida pelo PSB nacional. O deputado conseguiu a presidência para este segundo biênio na dupla eleição realizada pela Assembleia em fevereiro de 2023, mas foi cancelada pelo STF. Depois o PSB questionou se o parlamentar poderia ser presidente, sendo filho do governador, e a Suprema Corte decidiu que sim. Contudo, ele já tinha aberto mão da disputa em prol de Amélio, que foi eleito em junho, porém, diante da possibilidade de novo cancelamento por ter sido feita antes dos pleitos municipais, a mesa diretora optou fazer outro processo de escolha em novembro.
“MANDATO QUE SERIA SEU”
Da tribuna, Amélio fez um agradecimento a Léo. “De forma humilde, junto com o governador, depositou em mim a confiança de um mandato que seria seu, Léo”, disse. “Muito obrigado pelo gesto [a Léo], muito obrigado, governador.”
SOLDADO NÃO NEGA MISSÃO
Sobre a colocação de seu nome para o governo do Tocantins, o que tem sido feito nas últimas semanas com insistência pelo deputado federal Alexandre Guimarães (MDB), Amélio afirmou que “nunca disse que disputarei um outro cargo”. Mas avisou: “Eu sou soldado e pertenço a um exército de companheiros, de pessoas simples, humildes, vereadores, prefeitos, desta Casa. E nesse exército nós temos um comandante maior, que é o nosso amigo Wanderlei Barbosa. E soldado não nega a missão. Nós sabemos que nesse exército existem coronéis, tenentes-coronéis, majores, todos fiéis e capacitados”, disse para ressaltar em seguida: “Todos são preparados para qualquer missão, inclusive, o soldado”.
NÃO TRABALHA PELO GOVERNO OU PARA O GOVERNO
O presidente da Assembleia ainda respondeu os críticos que dizem que a Casa é governista. “Já fomos criticados e às vezes chamados de governistas. Quero dizer e reafirmar que nós não trabalhamos pelo governo ou para o governo, mas, sim, pela governabilidade. O meu apoio, o apoio desta Casa ao governador Wanderlei Barbosa não compromete a autonomia deste Parlamento”, garantiu.
GRANDE HONRA
Para Amélio, “é uma grande honra trabalhar ao lado de um governador simples, curraleiro, humilde”. “Que cuida do povo com tanta simplicidade e zelo, atendendo todo mundo, sem distinção de pessoas ou cargo. Você, meu governador, Wanderlei, é um grande exemplo para mim como ser humano e também como político. Porque sabe enxergar a dor de cada pessoa, e faz tudo para ajudar. Tenho certeza de que estamos no caminho certo”, afirmou.
