O governador Wanderlei Barbosa (Republicanos), após muita pressão da categoria, aceitou receber nesta quinta-feira, 16, às 10 horas, dois líderes da Frente de Entidades do Agronegócio Tocantinense (Feato), que realizará em 20 de fevereiro, em Palmas, o “Grito do Agro”, que no card de divulgação tem a seguinte definição: “Mobilização do agronegócio tocantinense, unindo forças por um setor mais forte”. O movimento, que promete trazer para a Capital cerca de mil produtores de todo o Estado, reclamava porque protocolou ainda em setembro um pedido de audiência com o governador e até agora não havia tido resposta.
REUNIÃO NA APROSOJA
Na tarde desta quinta-feira, às 14h30, na Aprosoja, a frente realizará uma reunião com os presidentes das 24 entidades que a compõem para voltar a discutir a estratégia do “Grito do Agro” e a distribuição dos convites para o evento. Serão convidados os governadores de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), e de Mato Grosso, Mauro Mendes (UB), além dos membros da bancada federal do Tocantins.
17 PAUTAS
Um dos coordenadores do evento, o presidente da Associação dos Produtores Rurais do Sudoeste do Tocantins (Aproest), Wagno Milhomem, disse que o movimento é “altamente propositivo e ético”. Explicou que eles querem o produtor inseridos nas discussões das pautas que lhes dizem respeito, que não fiquem mais exclusivas ao governo do Estado. “Queremos discutir juntos, produtores e governo, a retomada do desenvolvimento da agricultura e pecuária do Tocantins”, afirmou. São 17 pautas que o setor quer debater com o governo do Tocantins, entre elas, a regularização ambiental, com processos mais simples e rápidos, com prioridade no licenciamento e validação do Cadastro Ambiental Rural (CAR); a regularidade do desmatamento, com a revisão de dados e suspensão do CAR apenas após comprovação de irregularidades; melhorias no Naturatins, com investimentos no atendimento, ampliação de equipes e modernização dos sistemas; aplicação dos recursos dos fundos estaduais em estudos técnicos e obras que beneficiem o setor produtivo do agronegócio; e aprovação de legislação específica para resolver questionamentos sobre realocações de áreas de reserva legal autorizadas.