CONTAS APROVADAS NA SURDINA
Sem alarde, os deputados estaduais aprovaram na quarta-feira, 18, as contas de 2019, 2020 e 2021 do ex-governador Mauro Carlesse (Agir), que está preso desde domingo, 15, sob a acusação de elaborar um plano para fugir do país em meio a investigações contra a sua gestão. Carlesse, em que pese sua situação jurídica, foi responsável pelo resgate das contas do Estado, que ele herdou em março de 2018 com 58% de comprometimento de Receita Corrente Líquida com folha — devendo datas-base, progressões e fornecedores recebendo somente de vez em quando –, e entregou em outubro de 2021 com 42%, com recursos em caixa, folha voltando a ser quitada de forma antecipada e demais pagamentos seguindo o fluxo normal. Importante “dar a César o que é de César”.
DORINHA IGNORADA
Na entrega da Casa da Mulher Brasileira na quarta-feira, 18, a Prefeitura de Palmas ignorou a contribuição da senadora Dorinha Seabra Rezende (UB) para que a Capital pudesse receber o espaço voltado ao apoio e à proteção de mulheres vítimas de violência doméstica, familiar e de gênero. Dorinha foi a articuladora junto ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, na gestão da hoje senadora Damares Alves (Republicanos-DF).
DAMARES CONFIRMA EM VÍDEO
Num vídeo postado nessa quinta-feira, 19, nas redes sociais, a própria Damares garante que foi da senadora tocantinense, ainda quando deputada, toda a articulação para a vinda da Casa da Mulher Brasileira para Palmas. Dorinha e a prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB) se afastaram na eleição de 2022, quando a tucana decidiu a apoiar a reeleição da senadora Kátia Abreu.
ALETO PAGA 13º E SALÁRIO DE DEZEMBRO
A Assembleia pagou o 13º de seus servidores na terça-feira, 17, um total de R$ 19 milhões; e paga R$ 22,5 milhões do mês de dezembro nesta sexta-feira, 20, com disponibilidade na conta para saque na manhã de segunda-feira, 23.
BAIXÍSSIMO COMPARECIMENTO
A edição do Diário Oficial de Palmas da noite dessa quinta-feira, 19, trouxe o resultado das eleições para diretor das escolas municipais da Capital. O que chama a atenção é o baixíssimo comparecimento da comunidade escolar no pleito. As escolas de tempo integral geralmente tem perto ou mais do que mil alunos. Ainda votam servidores e pais. Assim, algumas delas contam com até 1,8 mil eleitores. Na Padre Josimo, por exemplo, os três candidatos somaram míseros 224 votos. Na Caroline Campelo Cruz da Silva foram somente 299 votos e na Almirante Tamandaré, 426.
DECISÃO CABE A CINTHIA
Agora será enviada a lista tríplice para que a prefeita Cinthia Ribeiro decida quem vai dirigir a escola. Mas em várias das escolas, contudo, houve um ou no máximo dois candidatos.
FÁTIMA SENA VENCE FÁCIL
Colocada diretora há poucos dias, Fátima Sena foi a mais votada na Escola de Tempo Integral Almirante Tamandaré, onde obteve 371 votos contra apenas 55 para a sua concorrente, a ex-diretora Idelma Pereira de Bastos Santos. Fatima postou sua vitória nas redes sociais, destacando que foi com 85,09% dos votos.
SEMPRE VOTOU COM O GOVERNO
O deputado estadual Eduardo Fortes (PSD) disse ao site Boca Miúda do Tocantins que sua posição favorável à votação à PEC do Laurez, na quarta-feira, 18, se deve à sua lealdade ao governo Wanderlei Barbosa (Republicanos), que, como a coluna afirmou nessa quinta, 19, agiu na campanha para derrotar a candidatura do parlamentar a prefeito de Gurupi em outubro. Fortes ressaltou que sempre fez parte da base governista na Assembleia. “Ao longo da minha trajetória, sempre votei a favor das propostas do governo que sejam boas para a população”, ressaltou. Por óbvio, então, deve considerar boa também a PEC do Laurez, que permite ao governador ausentar-se por até 15 dias, em viagem oficial dentro território nacional ou no exterior, sem ter que passar o cargo ao vice-governador.
NÃO TEM NADA A VER COM ISSO
Fortes também lembrou que sua decisão de votar a favor da PEC não altera sua posição política, apesar de ter disputado a Prefeitura de Gurupi ao lado de Juarez Moreira (PDT), filho do vice-governador Laurez Moreira (PDT), e de ter visto Wanderlei ajudar a derrotá-lo nas eleições. “Não me afastei da base do governo”, ressaltou. E sobre os desentendimentos entre govenador e Laurez avisou: “É uma questão que diz respeito a eles, não a mim”.
FIM DA CALMARIA
O momento de paz na base da prefeita de Miracema, Camila Fernandes (Republicanos), após ela conseguir maioria na Câmara, parece que chegou ao fim rapidinho. Há alguns dias, Camila anunciava a adesão à base dos vereadores eleitos pela oposição Amanda Fraga (PP) e Paulinho Cavalcante (PDT). Com isso, a prefeita, que elegeu apenas 4 parlamentares contra 7 para a oposição, passaria a ter 6 contra 5 para seus adversários. Garantiria tranquilamente a eleição de Núbio Gomes (Republicanos) para a presidência.
COM A OPOSIÇÃO
Acontece que nos últimos dias o vereador Adão Pedreiro (UB), também da base de Camila, decidiu querer a presidência da Câmara. Mas os outros governistas já haviam fechado apoio a Núbio. O que se diz na cidade é que, rebelado, Adão passou a frequentar a residência do candidato a prefeito derrotado, Aprijo Ribeiro (SD), e estaria ameaçando desembarcar da base para compor com a oposição e assim derrotar a prefeita.
TODOS OS CARGOS PARA A OPOSIÇÃO
Segundo aliados, isso tem causado muita inquietação no governo municipal. Mais ainda pelo fato de que Adão estaria disposto a destinar todos os cargos da mesa diretora para a oposição.
AUMENTO DA PENA
A poucos dias da posse, a prefeita eleita de Lajeado, Márcia Enfermeira (PSDB), sofreu um revés no Judiciário que está gerando muita especulação na cidade. Ela teve a pena por condenação por crime de responsabilidade aumentada pela 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO), na terça-feira, 17, de 3 anos para 4 anos e 10 meses de reclusão. É o caso da doação irregular de terrenos públicos durante sua gestão anterior. A decisão foi anunciada no dia seguinte à diplomação de Márcia, na segunda-feira, 16.
VAI TOMAR POSSE
O advogado da prefeita, Juvenal Klayber, garantiu em vídeo que a decisão da Justiça não impedirá a posse de Márcia no dia 1º de janeiro, nem que ela exerça plenamente o cargo, por não ter aplicação imediata. O outro ponto destacado pelo advogado é que a decisão não é definitiva. Cabe recurso e os prazos estão suspensos no momento por conta do recesso do Judiciário.