DIGA A TODOS QUE FICA
Durante assinatura da ordem de serviço das obras de construção da Escola Estadual de Tempo Integral de Luzimangues, na tarde dessa quarta-feira, 26, o governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) voltou a garantir em seu discurso que vai cumprir seu mandato até 31 de dezembro de 2026. Ou seja, ele continua insistindo que não renunciará em abril do ano que vem para concorrer ao Senado e dar oportunidade para a secretária de Participações Sociais e primeira-dama, Karynne Sotero, disputar vaga na Câmara Federal, apesar de todos os movimentos dela terem jeito e trejeito de pré-campanha.
CAMINHO SEM VOLTA
Nos bastidores, o que dizem que escutam de Wanderlei é que o rompimento dele com o vice-governador Laurez Moreira (PDT) é um caminho sem volta. Assim, o governador trabalha com duas possibilidades de apoio para a sua sucessão: a senadora Dorinha Seabra Rezende (UB) e o presidente da Assembleia, Amélio Cayres (Republicanos).
DE OLHO NA CHAPA PALACIANA
O que se diz nos bastidores é que a insistência do deputado federal Alexandre Guimarães (MDB) em declarar apoio ao nome do presidente da Assembleia, Amélio Cayres (Republicanos), para governador é para agradar Wanderlei, que teria uma preferência pelo fiel deputado estadual para a sua sucessão. O objetivo com essa campanha pró-Amélio é facilitar o acesso de Guimarães a uma das vagas para senador na chapa palaciana, que já está congestionada com Eduardo Gomes (PL), Carlos Gaguim (UB) e Vicentinho Júnior (Progressistas), todos com a mesma intenção.
DORINHA NÃO GOSTOU
A senadora Dorinha Seabra Rezende (UB) não ficou satisfeita com o arremedo de reforma administrativa promovida pelo governador Wanderlei, que pouco mexeu na equipe. Pessoas próximas da parlamentar dizem que ela acreditava que teria a Secretaria Estadual da Educação, mas Fábio Vaz foi reconduzido ao cargo. Esses mesmos aliados reclamam que Dorinha só tem no governo a Secretaria do Trabalho e do Desenvolvimento Social (Setas) e a Fomento. E ainda apenas cabeça. No caso da Setas, o corpo todo é do filho do governador, o deputado estadual Léo Barbosa (Republicanos).
O NOME DE SITUAÇÃO NA UFT
A pró-reitora de Extensão, Maria Santana Ferreira dos Santos, é o nome que pode disputar a Reitoria da Universidade Federal do Tocantins (UFT) pela situação contra o professor George França, pré-candidato pela oposição. Contudo, ainda há uma discussão interna para definir se ela vai ou não concorrer. De toda forma, Maria Santana que tem aparecido com mais frequência nos eventos ao lado do reitor, Luís Eduardo Bovolato. A eleição deve ocorrer em maio.
UMA COMO MODELO
Por falar no professor George França, ele defendeu em entrevista nesta semana a Universidade da Maturidade (UMA) como uma das ações da UFT que funcionam a contento, integram a instituição com a sociedade e têm relevância pública. O pré-candidato disse que pretende utilizar o projeto como modelo para que a universidade possa “recuperar o protagonismo” e “voltar a ser a instituição de ensino mais importante do Tocantins”.
FILHA E NETA DE PEIXES…
Secretária Municipal de Saúde de Gurupi, Luana Nunes, filha da prefeita Josi Nunes (UB), pode estrear em eleição ano que vem como candidata a deputada estadual, cargo que a mãe exerceu por vários mandatos. A política está no DNA da família. Ela é neta do ex-prefeito Jacinto Nunes e da ex-deputada federal Dolores Nunes, como bem lembrou esses dias o site Atitude.
LOTINS FOI A PRIMEIRA
O ex-deputado estadual Stálin Bucar afirmou à coluna que a Lototins, lançada pelo governo do Tocantins no dia 18, não é iniciativa pioneira nesse setor no Estado. Ele lembrou que foi do então governador Moisés Avelino a experiência inaugural na área, quando lançou a Lotins, presidida por Stalin. Segundo o ex-deputado, a Lotins operou em vários Estados — entre eles, Goiás e Minas Gerais — e quem administrava era o próprio governo tocantinense. A loteria distribuiu vários prêmio, como dinheiro e motos. Um dos contemplados pela sorte foi o então prefeito de Dois Irmãos, Domingo Lopes.
E O JÚNIOR LUIZ?
No meio político muita gente pensava que o vice-presidente do Podemos, Júnior Luiz, teria espaço assegurado no governo do prefeito Eduardo Siqueira Campos (Podemos), mas ele acabou de fora.
THIAGO SIMAS NO GOVERNO WANDERLEI
Chamou a atenção no Diário Oficial do Estado, na edição dessa quarta-feira, 26, a nomeação do ex-vereador de Araguacema Thiago Simas como superintendente de Habitação, na Secretaria Estadual das Cidades, Habitação e Desenvolvimento Regional. Isso porque ele é ligado à União dos Vereadores Tocantinenses (UVT) ou Associação das Câmaras Municipais (Asscam), que realizou a confraternização no final do ano, com a presença do vice-governador Laurez Moreira (PDT) e do senador Irajá (PSD), o que irritou o governador Wanderlei Barbosa (Republicanos), que apoia a entidade adversária, a União dos Vereadores do Tocantins (Uvet).
A EXPLICAÇÃO
Contudo, explica-se: o ex-vereador foi coordenador da campanha do deputado federal Alexandre Guimarães para deputado federal em 2022.
NEM UM ALÔ
Por falar nisso, aliados de Alexandre Guimarães contaram à coluna que ele foi surpreendido pela nomeação do ex-prefeito de São Félix do Tocantins Marlen Ribeiro Rodrigues para comandar a Secretaria Municipal da Habitação de Palmas — homem ligado ao deputado federal Vicentinho Júnior (Progressistas). Isso, dizem, porque havia um acerto com o prefeito Eduardo Siqueira Campos (Podemos) de que a indicação seria de Guimarães, até conta da estreita relação do parlamentar com o ministro das Cidades, Jader Filho. Esses aliados do deputado reclamam que ele não recebeu sequer uma ligação do prefeito para comunicá-lo.
QUERIDOS, VOLTEI!
Como estão vendo, atendendo a muitos e muitos pedidos, e também porque me dá muito prazer escrever este espaço, a coluna fixa do Em Off volta a ser publicada. Mas Em Off terá também matérias postadas ao longo do dia. Há quem vai gostar. Há quem vai odiar. De toda forma, queridos, voltei!
