CONCLUI NESTA QUARTA
Os deputados estaduais devem concluir nesta quarta-feira, 15, a composição dos blocos partidários e definirão as comissões permanentes da Assembleia. Por enquanto, há dois blocos formados: PSD, PL, PDT, PSB e PSC, com dez deputados sob a liderança de Júnior Geo (PSC); e o outro pelas federações PV-PCdoB e Cidadania-PSDB mais o União Brasil, com seis parlamentares, tendo como líder Vanda Monteiro (UB).
VILMAR SERÁ O LÍDER
Falta o bloco Republicanos e Solidariedade, com oito parlamentares. O líder dele será o deputado Vilmar de Oliveira, isso já está pacificado, bem como que Olyntho Neto será o presidente da Comissão de Finanças, Tributação, Fiscalização e Controle.
WANDERLEI X REPUBLICANOS-SD
O problema está na definição do presidente da principal comissão da Casa, a de Constituição, Justiça e Redação (CCJ). O governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) quer a deputada Cláudia Lelis (PV) na presidência, mas o bloco Republicanos e Solidariedade prefere Nilton Franco (Republicanos).
É DO MAIS HABILIDOSO
Eduardo Mantoan (PSDB) e Moisemar Marinho (PSB) querem a Comissão de Administração, Trabalho, Defesa do Consumidor, Transportes, Desenvolvimento Urbano e Serviço Público. O que se diz é quem tiver mais habilidade será decisivo nas outras duas principais comissões e ficará com a presidência da Defesa do Consumidor como prêmio.
PESOS DIFERENTES
Uma fonte palaciana fez uma ponderação interessante sobre a resistência ao nome de Marcelo Lucena para o comando da Secretaria do Trabalho e da Assistência Social (Setas). “Se o deputado Carlos Gaguim e figuras menores do UB não o querem, a senadora Dorinha Sebrae e o deputado federal Antônio Andrade, que têm mais força, querem”, afirmou.
GAGUIM X ANDRADE
Lucena apoiou Andrade para deputado federal nas eleições do ano passado em Tocantínia e deu cerca de 900 votos para ele. O prefeito Manoel Silvino (SD) estava com Gaguim, que obteve pouco mais de mil votos. Silvino venceu Lucena nas eleições de 2020 para a prefeitura da cidade.
DANÇA DAS CADEIRAS EM ARAGUAÍNA
A definição na Secretaria Estadual dos Esportes e Juventude mexeu com a composição da Câmara de Araguaína. O vereador Flávio Cabanhas (PTB) deixou o comando da secretaria para o ex-deputado estadual Elenil da Penha (MDB) assumir, mas acabou sendo mantido na estrutura da pasta, como secretário executivo. Assim, Cabanhas se licenciou do Parlamento araguainense e a suplente Paula Zerbini (PTB) entrou no lugar.
ENOQUE DE VOLTA
Quem voltou à Câmara foi o vereador Enoque Neto (UB), que saiu do cargo de superintendente da Secretaria Estadual dos Esportes e Juventude. Assim, o suplente Divino Bethania Jr (UB) deixou o Legislativo. Até porque Enoque está em campanha pela presidência da União dos Vereadores do Estado (Uvet), inclusive, com o apoio dos presidentes das Câmaras de Araguaína, Marcos Duarte (SD), e de Palmas, José do Lago Folha Filho (PSDB). Assim, exercer a vereança para ele será importante neste momento.
DELMONDES FICA MAIS 6 MESES
Outro que saiu da Secretaria dos Esportes foi o vereador Fraudineis Fiomare (PSC), da qual era secretário executivo. ele reassumiu sua vaga na Câmara de Araguaína, mas pediu licença médica de 180 em seguida. Dessa forma, o suplente Robert Delmondes (PSC) ficará no lugar por mais seis meses.
UM ENTRE 6 CONVITES
O convite dos deputados federais Vicentinho Júnior, presidente regional, e Lázaro Botelho, vice-presidente regional, para que o prefeito de Araguaína, Wagner Rodrigues (SD, se filie ao Progressistas foi mais um de seis que ele tem para migrar de legenda. Entre outros, Wagner também foi convidado por PL, PSB, PSD e Podemos.
SOLIDARIEDADE SAIU PEQUENO
O prefeito, que goza de elevada popularidade neste momento em Araguaína, tem dito que é muito grato ao Solidariedade, mas fato é que o partido saiu pequeno das eleições do ano passado. Elegeu apenas um estadual – Vilmar de Oliveira – e perdeu os dois federais que tinha – Tiago Dimas, disputou pelo Podemos e não se elegeu; e Eli Borges foi eleito pelo PL. No plano nacional, não foi diferente, e a bancada ficou diminuta.
A ESCOLHA DO NOVO PARTIDO
Assim, a escolha do novo partido de Wagner vai passar, primeiro, pela engenharia política para costurar o acordo eleitoral de 2024 e, em segundo momento, mas também muito importante, por uma boa relação com os governos federal e estadual. Nesse caso, o Progressistas, oposição à gestão de Lula, está fora das possibilidades.
RUMOS DIFERENTES
Vicentinhos pai e filho tomaram mesmo rumo diferentes na política. O ex-senador acabou de assumir a presidência regional do Solidariedade, que é base de apoio do presidente Lula. Já o deputado federal passou a presidir o Progressistas no Estado, partido que compõe a base de oposição a Lula. Além disso, Vicentinho pai é eleitor e firme apoiador do presidente da República. Vicentinho filho cada vez mais engrossa o discurso e firma posição contra o governo petista.
CORAL AFINADINHO
À coluna, Vicentinho pai disse que não quer que reste dúvida sobre a posição do partido que passou a presidir, para que todos os membros e os que chegarem a partir de agora estejam com o discurso afinado: “Somos base de Lula e de Wanderlei”, avisou a quem interessar possa.
APAIXONADO E JURAMENTADO
Contudo, como vice-presidente, a nova composição do Solidariedade tem um dos mais apaixonados e juramentados bolsonaristas tocantinenses, o secretário estadual da Agricultura e Pecuária, Jaime Café.
NEM NA COMISSÃO
Em tempo: o deputado estadual Vilmar de Oliveira não gostou nem um pouco de ter sido tirado da presidência do Solidariedade. Diga-se: nem na nova comissão provisória ele está. E é praxe deputado compor a direção estadual.